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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS

O planeta Terra é constituído em grande parte por água, no entanto, 97% são salgadas e não adequadas ao consumo humano, irrigação e animais, dessa forma restam somente 3% de água doce, mas desse percentual somente cerca de 0,8% estão disponíveis, entretanto uma parte desse percentual encontra-se poluída e uma grande parcela está nos pólos congeladas.

Diante dessas estimativas verifica-se claramente que a quantidade de água doce destinada ao consumo é bastante restrita e que requer uma preocupação em âmbito global quanto à escassez de água e o uso comedido desse importante recurso.

Até pouco tempo acreditava-se que a água era um recurso infinito, mas já é sabido que essa informação é errônea e é uma das grandes preocupações desse século, uma vez que muitos países já enfrentam dificuldades para obter água.

O elevado número de habitantes presente no planeta, grandes índices de urbanização associados ao intenso consumo das sociedades, atividades produtivas e falta de medidas ambientais que possam poupar um elemento natural indispensável à vida são alguns dos fatores ou agentes que afirmam a possibilidade de faltar água em médio prazo no mundo.

Diante dessas perspectivas, a poluição ocupa um lugar de destaque, a contaminação da água contribui para a diminuição do recurso, além de disseminar doenças, pois anualmente morrem milhões de pessoas decorrentes da contaminação hídrica.

A poluição das águas é proveniente de várias origens, dentre muitas as principais são:

• Poluição industrial: a maioria das indústrias não faz o tratamento de seus dejetos, assim são conduzidos à natureza sem maiores cuidados, quase sempre são escoados para rios e lagos, como são produtos químicos deixam um rasto de destruição ambiental em plantas e animais.

• Insumos agrícolas: na atividade agrícola são usados diversos agrotóxicos e fertilizantes, porém, além de matar pragas e adubar o solo, esses elementos químicos favorecem a contaminação dos mananciais. Quando a aplicação de ambos é realizada esses permanecem nas plantas e no solo, com a chuva uma parcela das substâncias escoa em forma de enxurrada até atingir o curso de um rio ou córrego, uma parte é absorvida pelo solo e chega ao lençol freático. Posteriormente, essa água vai abastecer propriedades rurais e cidades, contamina simultaneamente pessoas que vivem em área urbana, rural, além dos animais domésticos e silvestres que ingerem essa água levando-os, em vários casos, à morte.

• Esgoto doméstico: esse tipo de poluição das águas acontece, muitas vezes, pela omissão do Estado que não disponibiliza tratamento de esgoto à sua população, com isso todos os dejetos de origem humana são despejados diariamente em rios e lagos. Ao receber tamanha quantidade de esgoto o manancial fica sem vida e concentra diversas doenças.

ATIVIDADE:

1- Formule 08 perguntas e respostas ( digite ).

CORREÇÃO ATIVIDADE FONTES DE ENERGIA

1- Renovável ou esgotável

2-
a) fóssil
b) aeólica

3- Hidráulica

4-A quantidade de lixo nuclear e os acidentes em usinas nucleares que representam um grande perigo.

5- Porque possiu um alto custo de implantação.

6- Por ser uma fonte de entegia eficiente e por questões que envolvem a economia mundial.

7-
a) fossil
b) biomassa
c) nuclear
d) geotérmica
e) aeólica

terça-feira, 26 de outubro de 2010

FOCOS DE CONFLITO NO MUNDO

No mundo existem regiões que vivem em intensos conflitos que são oriundos de vários motivos, como luta por territórios, pela independência, por questões religiosas, recursos minerais entre outros.

Em todos os continentes é possível identificar focos de tensão que colocam em risco a paz daqueles que vivem nos locais que estão envolvidos em uma das questões acima.

Europa

No continente europeu um dos principais motivos de conflitos é a questão do povo basco. O povo basco está distribuído no nordeste da Espanha e sudoeste da França, essa etnia luta pela independência política e territorial há pelo menos 40 anos. Os bascos correspondem a um grupo social de origem não identificada e que provavelmente teria chegado à península Ibérica a cerca de 2.000 anos, em todo esse tempo as nações que estão subordinadas preservaram os principais elementos culturais como a língua (euskara ou vasconço), costumes e tradições.

A partir desse fato, no ano de 1959, foi criado um movimento com idéias socialistas e separatistas denominado de ETA (Euskadi ta Askatsuna ou Pátria Basca e Liberdade), com o surgimento desse grupo teve início os atentados, sobretudo, às autoridades.

A Irlanda do Norte (Ulster) integra o Reino Unido e por esse motivo as decisões são geradas em Londres. No caso da Irlanda do Norte o que acontece é a luta entre católicos e protestantes, os primeiros lutam há pelo menos 30 anos em busca da unificação com a República da Irlanda e se opõe contra o segundo que é a maioria e quer permanecer subordinado ao Reino Unido. O grupo responsável pelas ações é formado pela parte católica que criou o Ira (Exército Republicano Irlandês), esse realiza diversos atos terroristas, pois existe uma grande intolerância por parte dos grupos religiosos.

Outro caso de focos de conflitos no continente europeu é em relação à península balcânica, o desconforto ou descontentamento nesse caso diz respeito às questões étnicas, uma vez que estão inseridas na região diversas origens de povos, como os sérvios, croatas, eslovenos, montenegrinos, macedônios, bósnios e albaneses. As divergências contidas entre esses povos são desenvolvidas ao longo de muito tempo. O que provoca tensões nessa região é a temática nacionalista e étnica.

África

No continente africano o que motiva os conflitos é o modo pelo qual o continente foi dividido. Antes da chegada dos europeus, os africanos viviam em harmonia, pois os grupos rivais se respeitavam e isso não gerava instabilidade. No processo de colonização os países europeus se reuniram em Berlim, em uma Conferência, para definir a divisão do espaço africano para que esse fosse administrado e explorado por uma das nações envolvidas na reunião. As fronteiras impostas pelos europeus não levaram em conta as disparidades étnicas existentes no continente, esse ato equívoco provocou a separação de grupos aliados, união de grupos rivais e assim por diante. Ao agrupar de forma desordenada e sem analisar a estrutura social, cultural, religiosa promoveu uma grande instabilidade em vários pontos da África.

Ásia

Na Ásia, o principal ponto de conflito está localizado no Oriente Médio, mais precisamente no confronto entre árabes e israelenses. É comum observar nas páginas de jornal, revistas e meios de comunicação em massa os conflitos armados entre os palestinos e israelenses, geralmente são desenvolvidos por meio de ataques terroristas, atentados, homens bomba entre outros, sempre marcado por um elevado nível de violência.

No Iraque as divergências estão ligadas às questões religiosas, econômicas, territoriais e étnicas. O país é protagonista de confrontos com o Irã, Kuwait, além da divergência eterna com os Estados Unidos.

Outra questão territorial e com ideais separatistas é a respeito do povo curdo que corresponde a uma nação sem pátria, sua população é de aproximadamente 25 milhões de pessoas que estão distribuídas em grande parte da Turquia, Iraque, Irã, Armênia, Síria, esses últimos em grupos menores. A partir dos anos de 80 teve início o movimento separatista curdo na Turquia, a luta entre os rebeldes curdos e as autoridades gerou um saldo de pelo menos 40.000 mortes.

Em território afegão a instabilidade política está presente há décadas e é promovida pela religião, 20% da população são xiitas e 80% sunitas, além disso, existem as divergências e rivalidades entre as tribos nativas, promovendo um elevado número de refugiados que são de aproximadamente 3,5 milhões de pessoas.

Existe ainda no continente asiático um grande confronto entre Índia e Paquistão, foco de tensão impulsionado pela intolerância entre mulçumanos e hindus na região da caxemira, no norte da Índia e nordeste do Paquistão, área que integra o território indiano e que não é aprovado pelos paquistaneses.

A Chechênia é um pequeno território de religião mulçumana que se tornou independente da Rússia no ano de 1991, o governo russo não aceitou essa iniciativa e tal fato derivou grandes confrontos.

Existe também a questão entre a China e o Tibet. Conflito que teve início quando a China se tornou socialista, no ano de 1949 e no ano seguinte esse país integrou ao seu território o Tibet, que possui uma restrita autonomia. Na busca por uma independência total, os monges budistas se rebelaram contra os chineses, sempre liderados pelo líder espiritual Dalai Lama, no entanto, essa iniciativa foi reprimida pelo exército chinês.

A Indonésia é um país constituído por um enorme arquipélago integrado por cerca de 17.000 ilhas e abriga uma população estimada de 215 milhões de habitantes, desse total muito são de etnias e religiões distintas, o que gera uma intolerância entre os grupos rivais e automaticamente confrontos armados.

América do Sul

O ponto da América do Sul com maior instabilidade é a Colômbia, uma vez que nesse país existe um movimento de guerrilheiros denominados de FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), além do Exército de Libertação Nacional (ELN), ambas tem forte ligação com a produção de cocaína e com o narcotráfico. Esses grupos atuam exercendo influência de um estado paralelo, cometem assassinatos, atentados, seqüestros dentre outros.
Atividade:
1- Formule 07 perguntas e respostas. ( digite )

A URBANIZAÇÃO NO BRASIL

Podemos afirmar que o Brasil, hoje, é um país urbanizado. Com a saída de pessoas do campo em direção às cidades, os índices de população urbana vem aumentando sistematicamente em todo o país. A parti da década de 60, as cidades passaram por um processo de dispersão espacial, à medida que novas porções do território foram sendo apropriadas pelas atividades agropecuárias.
É considerável o numero de pessoas que trabalham em atividades rurais e residem nas cidades. As greves dos trabalhadores bóias-frias acontecem nas cidades, o lugar onde moram. São inúmeras as cidades que nasceram e cresceram em áreas do país que tem a agroindústria como impulso das atividades econômicas secundárias e terciárias.

Em virtude da modernização do campo, assiste-se a uma verdadeira expulsão dos pobres, que encontram nas grandes cidades seu único refúgio. Como as industrias absorvem cada vez menos mão-de-obra e o setor terciário apresentam um lado moderno, que exige qualificação profissional, a urbanização brasileira vem caminhando lado a lado com o aumento da pobreza e a deterioração crescente das possibilidades de vida digna aos novos cidadãos urbanos.

Os moradores da periferia, das favelas e dos cortiços tem acesso a serviços de infra-estrutura precários. O espaço urbano, quando não oferece oportunidades, multiplica a pobreza.

A REDE URBANA BRASILEIRA

Apenas a partir da década de 40, que se estruturou uma rede urbana em escala nacional. Até então, o Brasil era formado por “arquipélagos regionais” polarizados por suas metrópoles e capitais regionais. A integração econômica entre São Paulo, Zona da Mata nordestina, Meio-Norte e região Sul era extremamente frágil. Com a modernização da economia, primeiro as regiões Sul e Sudeste formaram um mercado único que, depois, incorporou o Nordeste e, mais recentemente, também o Norte e o Centro-Oeste.

As metrópoles concentravam os índices de crescimento urbano e econômico e detinham o poder político em grandes frações do território. É o caso de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. As metrópoles abrigavam, em 1950, aproximadamente 18% da população do país; em 1970, cerca de 25%; e, em 1991, mais de 30%.

A medida que a infra-estrutura de transportes e comunicações foi se expandindo pelo país, o mercado se unificou e a tendência a concentração urbano-industrial ultrapassou a escala regional, atingindo o país como um todo. Assim, os grandes pólos industriais da região Sudeste, passaram a atrair um enorme contingente de mão-de-obra das regiões que não acompanharam seu ritmo de crescimento econômico e se tornaram metrópoles nacionais. Após a Revolução de 1930, que levou Getulio Vargas ao poder, até meados da décadas de 70, o governo o federal concentrou investimentos de infra-estrutura industrial na região Sudeste, que , em conseqüência, se tornou o grande centro de atração populacional do país. Os migrantes que a região recebeu eram, constituídos por trabalhadores desqualificados e mal remunerados, que foram se concentrando na periferia das grandes cidades.

Com o passar dos anos, a periferia se expandiu demais e a precariedades do sistema de transportes urbanos levou a população de baixa renda a preferir morar em favelas e cortiços no centro das metrópoles.

A rede urbana interfere na vida das pessoas de maneiras diferentes. As pessoas de classe social mais alta podem aproveitar de tudo numa metrópole, todos os recursos estão a disposição. Mas outros que já não podem nem levar ao mercado o que produzem, são presos aos preços e as carências locais. Para estes a rede urbana não é totalmente uma realidade.

As condições de determinada região determinam a desigualdade entre as pessoas. Por isso, muitos são cidadãos diminuídos ou incompletos.


AS METRÓPOLES BRASILEIRAS

As regiões metropolitanas brasileiras foram criadas por lei aprovadas no Congresso Nacional em 1973, que as definiu como “um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infra-estrutura comum”.

A medida que as cidades vão se expandindo horizontalmente, ocorre a conurbação, ou seja, elas se tornam contínuas, plenamente integradas, e os problemas de infra-estrutura urbana são comuns ao conjunto de municípios da metrópoles.

Foram criados os conselhos deliberativos e consultivos para administrar esses problemas comuns a um conjunto de cidades. Recebe o nome de Secretária de Estado dos Negócios Metropolitanos. Na prática, acaba tomando decisões administrativas em função de determinações políticas e sob ordens do governador do estado, deixando as determinações técnicas em ultimo plano.

No Brasil, são legalmente reconhecidas treze regiões metropolitanas. Duas delas São Paulo e Rio de Janeiro são nacionais. As outras onze metrópoles, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Belém, Baixada Santista, Vitória, São Luís e Natal, são consideradas regionais por exercerem seu poder de polarização apenas em escala regional.

A baixada Santista e a região de Campinas, que, juntamente com o vale do Paraíba, formam a primeira megalópole brasileira entre São Paulo e Rio de Janeiro.


EXERCÍCIO

1- O que contribuiu para a vinda de muitos para as cidades? E com que conseqüência?

2- Como se formaram os grandes pólos regionais?

3- O que explica o fato da urbanização brasileira caminhar lado a lado com a probreza?
4- Que fato explica a grande atração de migrantes para a região Sudeste entre as décadas de 1930 a 1970?

5- As regiões metropolitanas foram criadas por lei em 1973. Como a lei define essas regiões?
6-O que é conurbação?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

GRUPOS TERRORISTAS

O terrorismo se tornou um tema bastante evidente em todos os meios de comunicação, principalmente após os ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos. O mundo tem observado o terrorismo como uma ameaça constante, o caso citado não foi o único, existem vários grupos espalhados por todos os continentes e que reivindicam diferentes interesses, a seguir os principais grupos terroristas e onde estão localizados no espaço geográfico mundial.

Al Qaeda: grupo fundamentalista islâmico que possui financiadores para o desenvolvimento de ataques em diferentes pontos do planeta, além disso, detém ramificações da organização, configurando assim como uma atitude globalizada. Esse grupo surgiu no Oriente Médio, porém os ataques ocorrem nessa região e em outros pontos do planeta.

Hamas (Movimento de Resistência Islâmica): grupo que atua em locais próximos à fronteira entre a Palestina e Israel que busca a formação do Estado Palestino através de atentados com homens bomba e outras modalidades.

Jihad Islâmico da Palestina: desenvolve suas práticas em Israel, em áreas ocupadas pela Jordânia e Líbano.

Hizbollah (Partido de Deus): desenvolve-se no Líbano, com participantes nos Estados Unidos, Europa, Ásia, África e América do Sul.

Al Jihad: age no Egito, busca implantar um Estado Islâmico, possui ligação no Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Sudão, Líbano e Reino Unido.

Organização Abu Nidal: age principalmente no Iraque, Líbano, Líbia e Egito.

Frente Popular para a Libertação da Palestina: atua na Síria, Líbano, Israel e na Palestina.

Frente popular de Libertação da Palestina - Comando Geral: representa um grupo terrorista que surgiu na Palestina, atua na faixa de Gaza, Síria e Líbano.

Brigada dos Mártires do Al-Aqsa: grupo palestino terrorista que atua com ataques, atentados, rebeliões contra Israel.

Grupo Abu Sayyaf: age especialmente no sul das Filipinas e Malásia.

Grupo Islâmico Armado (GIA): age na Argélia, esse grupo terrorista se formou em 1992.

Kach e Kahane Chai: grupo terrorista israelense que busca a implantação do território conforme está expresso na Bíblia, dessa forma seu maior inimigo é a Palestina.

Grupo Islâmico (GI): grupo terrorista que atua no Egito, além do Afeganistão, Sudão, Reino Unido, Iêmen e Áustria.

HUM (Harakat ul-Mujahidin): grupo extremista que age em função do islamismo em países como o Paquistão e Índia, na região da Cachemira.

Movimento Islâmico do Usbequistão: tem suas atuações, sobretudo, no Usbequistão, além do Afeganistão, Tajiquistão e Quirguízia.

Partido dos Trabalhadores do Curdistão: corresponde a um grupo que aspira por território e independência, representa o povo curdo, age na Turquia, Iraque, Síria e Europa Ocidental.

Exército de Libertação Nacional do Irã: grupo que busca a expansão do islamismo.

Tigres Tâmeis: grupo separatista que busca a independência entre o norte e o sul do Sri Lanka.

ETA (Pátria Basca e Liberdade): busca a independência territorial da França e Espanha.

Ira (Exército Republicano Irlandês): luta pela saída das forças britânicas do território da Irlanda, atua em partes da Europa, especialmente na Irlanda do Norte. Esse é um grupo católico.

Ensinamentos da Verdade Suprema: grupo com base religiosa que acredita que o fim do mundo está próximo e esse será decorrente da Terceira Guerra Mundial entre Estados Unidos e Japão.

Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia): corresponde a um grupo guerrilheiro que desenvolve um estado paralelo no Colômbia, sua atuação é mais evidenciada na Venezuela, Panamá e Equador, além dos ataques, atentados e seqüestros ocorridos internamente.

Exército de Libertação Nacional – Colômbia: esse grupo tem sua atuação na Colômbia e têm ideais semelhantes aos praticados em Cuba, promove uma grande quantidade de seqüestros no país, principalmente de estrangeiros.

Autodefesas Unidas da Colômbia: grupo vinculado ao narcotráfico que visa proteger seus negócios contra as ações da Farc, além de garantir o plantio da coca e o mercado de cocaína.

Sendero Luminoso: grupo guerrilheiro que age no Peru em busca da implantação de um estado comunista.

Movimento Revolucionário Tupac Amaru: grupo que atua no Peru e visa à instauração do regime socialista no país.

Frente Revolucionária de Libertação Popular: grupo com ideais marxistas que age na Turquia e contra os Estados Unidos.

Organização Revolucionária 17 de Novembro: atua na Grécia contra Estados Unidos, OTAN e União Européia.

Luta Revolucionária do Povo: grupo que foi criado para confrontar o governo militar e a ditadura que vigorou na Grécia na década de 70.

Grupos separatistas chechenos: grupos terroristas que buscam a independência da Chechênia em relação à Rússia, esses cometem uma série de atentados.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

OCEANIA



A Oceania é um continente cujas terras estão localizadas no hemisfério sul do planeta Terra. Este continente é formado por um conjunto de ilhas situadas no Oceano Pacífico.


Informações importantes sobre a Oceania:

- A área da Oceania é de 8.480.355 km². Em área é o menor continente do mundo.

- O maior, mais populoso e mais desenvolvido país da Oceania é a Austrália. As terras deste país correspondem a, aproximadamente, 90% do continente. O segundo pais mais desenvolvido da Oceania é a Nova Zelândia.

- A população da Oceania é de, aproximadamente, 32 milhões de habitantes. cerca de 75% desta população habita em cidades (urbana), enquanto somente 25 % mora na zona rural.

- O inglês é o idioma mais falado no continente. Além da língua inglesa, o francês e os dialetos nativos também são falados no continente.

- As maiores cidades da Oceania estão localizadas na Austrália: Sidney, Melbourne, Brisbane e Perth.

- Com relação a religião, a maioria é formada por cristãos: católicos romanos (27%) e protestantes (24%).

- A economia da Oceania é bem diversificada. Enquanto os países desenvolvidos (Austrália e Nova Zelândia) destacam-se pela fabricação de produtos industrializados e tecnologia, as outras ilhas da Oceania são dependentes da produção de gêneros agrícolas.

- Países independentes da Oceania: Austrália, Fiji, Ilhas Cook, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Kiribati, Estados Federados da Micronésia, Nauru, Niue, Nova Zelândia, Palau, Papua Nova Guiné, Samoa, Timor-Leste, Tonga, Tuvalu, Vanuatu, e Polinésia Francesa.

- Países dependentes: Ilhas Marianas (dominadas pelos EUA), IIhas Carolinas (dominadas pela Micronésia), Nova Caledônia (dominada pela França), Território Antártico Australiano (dominada pela Austrália) , Dependência de Ross (dominada pela Nova Zelândia), Terra Adélia (dominada pela França) e Samoa Americana (dominada pelos EUA).

- História da Oceania (resumo). Até o século XVIII, o continente era povoado por centenas de tribos indígenas. A partir desse século, teve início a colonização britânica. Grande parte das terras dos nativos foi tomada pelos colonizadores. Como resultado deste domínio, a população indígena começou a diminuir. Os britânicos, aos poucos, foram impondo sua cultura e seus modos de vida. Hoje, os nativos são a minoria no continente.

- A fauna da Oceania é caracterizada por uma grande variedade de espécies animais, porém os marsupiais se destacam. Na Austrália, por exemplo, há uma grande quantidade de Cangurus. Inclusivo este animal é o símbolo do país. Outros animais típicos da Oceania: coala, dingo, cacatua, diabo da tasmania, ornitorrinco, quivi, cisne negro, elefante marinho, kaluta e kowari.

- Com relação ao clima da Oceania podemos destacar a presença do clima desértico na parte interior da Austrália. Em grande parte das ilhas do continente destaca-se o clima tropical.

- Na flora da Oceania, exceto na região desértica da Austrália, destacam-se a presença de florestas tropicais.
ATIVIDADE:
1- Qual o maior, mais populoso e mais desenvolvido país da oceania?
2- Podemos dizer que a população da Oceania é predominantemente rural ou urbana?
3- Além o inglês , que outras línguas também são faladas na Oceania?
4- Caracterize a economia da Oceania.
5- Cite:
a) três países independentes
b) três países dependentes
6-Com o domínio britânico, o que aconteceu com a população e a cultura indigena na Oceania?
7-Caracterize a fauna da Oceania e cite o animal símbolo da Austrália.
8-Quais tipos de clima se destacam no continente?
9- Quanto a flora, qual a vegetação predominante?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

CARTOGRAFIA - CORREÇÃO

1- Significa saber agir sobre o terreno.

2- É a arte ou a ciência da elaboração de mapas ou cartas geográficas.

3- A cartografia surgiu da exploração de documentações ou de observações diretas na superficie terrestre, por meio de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas.

4- Em sua obra Geografia, Ptolomeu procurou representar de forma abrangente a superfície terrestre conhecida na época: quase toda a Europa , grande parte da Ásia e parte da África.

5- Com as grandes navegações, aos poucos o planeta foi sendo mapeado: os navegantes forneciam dados sobre as novas terras aos cartográfos e estes, por sua vez elaboravam mapas que facilitavam o trabalho dos navegantes.

6- Até o século XVIII, um dos principais objetivos da cartografia era fornecer uma imagem da superfície terrestre mais próxima do real, principalmente em relação aos contornos.

7- Em 1860, fotos tiradas de um balão foram usadas para fazer mapas.

8- Sensoriamento remoto é o conjunto de técnicas utilizadas para estudar a superfície terrestre e a atmosfera, por meio da análise de imagens fornecidas por satélite ou feitas por aviões.

9- Mapas temáticos são mapas especializados em determinado tema. Ex: climáticos, de relevo, da população, etc.

10- Devemos ler e observar o título, a legenda e a escala.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

RACISMO

O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.

Antigüidade e Idade Média
Na antiguidade, entre romanos, gregos e egípcios, e outros povos, as relações eram sempre de vencedor e cativo. Estas existiam independentemente da raça, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste caso o racismo se aproximava da xenofobia.

Por muito tempo o racismo permaneceu de uma forma mais xenofóbica do que racial propriamente dita, permanecendo latente até a época de expansão das nações européias.

Com o avançar das conquistas territoriais e culturais dos povos europeus, ainda na Idade Média não havia necessariamente o racismo da forma como manifestado futuramente, o que havia era o sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa. Isto ocorria devido ao poder político da igreja cristã que justificava submissão de povos conquistados de forma incorporá-los à cristandade. Porém, àqueles que não se submetiam era aplicado o genocídio, que gerava sentimentos racistas por parte dos vencedores e dos submetidos.

O racismo
Chegada dos conquistadores portugueses à África
Quando houve os primeiros contatos entre conquistadores portugueses e africanos, no século XV, não houve atritos de origem racial. Os negros e outros povos da África entraram em acordos comerciais com os europeus, que incluíam o comércio de escravos que, naquela época, era uma forma aceite de aumentar o número de trabalhadores numa sociedade e não uma questão racial.

No entanto, quando os europeus, no século XIX, começaram a colonizar o Continente negro, encontraram justificações para impor aos povos colonizados as suas leis e formas de viver. Uma dessas justificações foi a ideia errônea de que os negros eram uma "raça" inferior e passaram a aplicar a discriminação com base racial nas suas colônias, para assegurar determinados "direitos" aos colonos europeus. O caso mais extremo foi a instituição do apartheid na África do Sul, em que essa discriminação foi suportada por leis decretadas pelo Estado.


Renascimento O racismo
À medida em que a tecnologia foi avançando, a Europa iniciou sua caminhada em direção à conquista econômica e tecnológica sobre o planeta.

Começaram então a surgir ideologias justificando o domínio europeu sobre as demais regiões. Entre estas novas idéias, estavam aquelas doutrinas que alegavam existir na Europa uma raça superior. Segundo consta, aquela raça era destinada por Deus e pela história a comandar o mundo e dominar as raças que não eram européias, portanto, consideradas inferiores.


Ameríndios e Negros
Foi durante a expansão espanhola e portuguesa na América que surgiu a idéia de se buscar uma sustentação ideológica influenciada pela religião de que os índios não eram seres humanos. Estes eram animais e portanto era justificada por Deus a sua exploração para o trabalho, desta forma eram socialmente aceitos os suplícios a que eram submetidos, estendendo-se logo esta crença para a raça negra.

No Brasil os negros foram trazidos para serem escravos nos engenhos de cana de açúcar, devido às dificuldades da escravização dos ameríndios, os primeiro habitantes brasileiros do qual se tem relato.A igreja católica era contra a predação dos ameríndios, pois queria catequizá-los, assim obteriam novos adeptos a religião católica, já que a Europa passava por uma reforma religiosa em alguns países onde surgiam novas religiões.Em contra partida a igreja não se opunha à escravidão negra, pois a considerava uma raça inferior (tanto que chegou-se a pensar na época, que um filho de branco com um negro fosse estéril, assim como as mulas e desse pensamento surgiu a expressão mulato), acreditava-se que os negros não tinham almas e o convívio com as doenças dos brancos e de seus animais, por terem contatos à séculos com povos brancos e a domesticação dos animais utilizados por eles, e juntamente com a motivação financeira, pois o trafico negreiro foi a maior fonte de renda do período colonial, foram usados como justificativas para a escravização negra.

O racismo como fenômeno social
O racismo, como fenômeno comportamental e social, procura afirmar que existem raças puras, e que estas são superiores às demais; desta forma, procura justificar a hegemonia política, histórica e econômica.

Do ponto de vista racial, os grupos humanos atuais em sua maioria são produto de mestiçagens. A evolução das espécies incluindo a humana e o sexo facilitaram a mistura racial durante as eras. Afirmar que existe raça pura torna ilusória qualquer definição fundada em dados étnicos e genéticos estáveis. Portanto, quando se aplica ao ser humano o conceito de pureza biológica, o que ocorre é uma confusão entre grupo biológico e grupo lingüístico ou nacional.

O racismo no Brasil
O surgimento do racismo no Brasil começou no período colonial, quando os portugueses trouxeram os primeiros africanos negros, vindos principalmente da região onde atualmente se localizam Nigéria e Angola.

Os negros foram trazidos ao Brasil para serem escravos nos engenhos de cana de açúcar, devido às dificuldades da escravização dos ameríndios, os primeiros habitantes brasileiros do qual se tem relato. A Igreja Católica era contra a predação dos ameríndios, pois queria catequizá-los, assim obteriam novos adeptos a religião católica, já que a Europa passava por uma reforma religiosa em alguns países onde surgiam novas religiões. Em contrapartida a Igreja não se opunha à escravidão negra, pois acreditava que os trazendo da África para o Brasil seria mais fácil cristianizá-los - neste sentido, o papa Nicolau V, em 1455, emitiu uma bula a favor da escravização negra por portugueses. Um mito muito divulgado é o de que a Igreja negava que negros tivessem alma, o que vai contra fatos como a canonização de santos negros como Santa Ifigênia e São Elesbão, que viveram na Antiguidade. Montesquieu, pensador iluminista, acreditava que os negros não tinham almas e que isto justificaria sua escravização. Outras motivações para a escravidão negra foram o convívio com as doenças dos brancos e de seus animais, por terem contatos à séculos com povos brancos e a domesticação dos animais utilizados por eles, e juntamente com a motivação financeira, pois o trafico negreiro foi a maior fonte de renda do período colonial.

O racismo
A abolição da escravatura brasileira foi um processo lento do qual passou por varias etapas antes sua concretização. Criaram-se leis com o intuito de retardar esse processo de abolição como a lei do ventre livre e a do sexagenário entre outras, as quais pouco favoreciam os escravos.

Quando finalmente foi decretada abolição da escravatura não se realizaram projetos de assistência ou leis para a facilitação da inclusão dos negros a sociedade, fazendo com que continuassem sendo tratados como inferiores e tendo traços de sua cultura e religião marginalizados, criando danos aos afrodescendentes até os dias atuais.

Racismo antimestiço
Uma forma de racismo menos conhecida, que consiste na crença de que a miscigenação gera indivíduos inferiores aos de "raça pura", seja a ambos, como defendia Louis Agassiz, seja a um deles, como defendia Gobineau. Uma forma atual tem ocorrido como reação ao racismo contra negros e indígenas, que consiste negar a identidade mestiça e a defesa de que as populações 'pardas' sejam tratadas como negras, indígenas ou brancas, negando sua peculiaridade.

Racismo na Internet
Valendo-se, ao mesmo tempo, da possibilidade de anonimato e do alcance a milhões de internautas, o racismo se espalha de maneira intensa pelo mundo digital. Com discursos racistas, revisionistas ou neonazistas, milhares de sites, blogs, comunidades virtuais do Orkut e MySpace, disseminam o ódio racial e a intolerância. O Ministério Público descobriu que 80% dos casos de intolerância na rede, ocorrem no Orkut.

Trata-se de um crime, assim caracterizado pela legislação brasileira. Alguns sites advogam o direito à liberdade de expressão e afirmam não se considerarem racistas, expressarem apenas opiniões. Outros sugerem maneiras de como manter o material distante das autoridades competentes. Por esta característica, muitos sites, principalmente os disponibilizados em provedores gratuitos são retirados do ar, para em seguida reaparecerem, múltiplos em três ou quatro servidores novos, inclusive em domínios estrangeiros. Um dos sites pesquisados, afirma exatamente isto: para cada site retirado do ar, assume-se o compromisso de disponibilizar, pelo menos, três novos. Isso evidencia uma rede.

Segundo o Ministério Público do estado de São Paulo, estão ativas no Orkut mais de cinqüenta comunidades que pregam a violência a negros, judeus, homossexuais e nordestinos.

Origens
As origens do racismo são bastante controversas. O fenômeno ocorre em todas as etnias e em todos os países. Um exemplo típico de racismo ocorreu quando o Japão, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, atingiu um desenvolvimento econômico social equivalente aos países mais adiantados econômica e tecnologicamente do mundo. O povo japonês começou então a se comportar de forma extremamente racista em relação a outras nacionalidades, estrangeiros em terras japonesas não eram bem-vindos. Da mesma maneira que ocorreu no oriente distante, no mundo ocidental também houve fenômenos extremamente violentos ligados ao racismo. Nas Américas, em especial nos Estados Unidos da América, o racismo chega aos extremos contra os negros e contra os latinos, em especial no sul do país. Até a década de 50 acontecia nos EUA de negros serem mortos enforcados em árvores, sem julgamento, sem que os autores destes assassinatos fossem punidos. Havia mesmo uma sociedade secreta, a Ku Klux Klan, que se propunha a perseguir e "justiçar" negros.

Racismo e xenofobia
Muitas vezes o racismo e a xenofobia, embora fenômenos distintos, podem ser considerados paralelos e de mesma raiz, isto é, ocorre quando um determinado grupo social começa a hostilizar outro por motivos torpes. Esta antipatia gera um movimento onde o grupo mais poderoso e homogêneo hostiliza o grupo mais fraco, ou diferente, pois o segundo não aceita seguir as mesmas regras e princípios ditados pelo primeiro. Muitas vezes, com a justificativa da diferença física, que acaba se tornando a base do comportamento racista.

A tentativa de explicação da superioridade racial
No século XIX houve uma tentativa científica para explicar a superioridade racial através da obra do conde de Gobineau, intitulada Essai sur l'inégalité des races humaines (Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas). Nesta obra o autor sustentou que da raça ariana nasceu a aristocracia que dominou a civilização européia e cujos descendentes eram os senhores naturais das outras raças inferiores.

O nazismo

Alemanha nazista: "Não compre dos Judeus!"Em 1899, o inglês Houston Stewart Chamberlain, chamado de O antropólogo do Kaiser, publicou na Alemanha a obra Die Grundlagen des neunzehnten Jahrhunderts (Os fundamentos do século XIX). Esta obra trouxe o mito da raça ariana novamente e identificou-a com o povo alemão.

Alfred Rosenberg também criou obras que reforçaram a teoria da superioridade racial. Estas foram aproveitadas pelo programa político do nazismo visando à unificação dos alemães utilizando a identificação dos traços raciais específicos do povo dos senhores. Como a raça alemã era bastante miscigenada, isto é, não havia uma normalidade de traços fisionômicos, criaram-se então raças inimigas, fazendo desta forma surgir um sentimento de hostilidade e aversão dirigido a pessoas e coisas estrangeiras. Desta forma, os nazistas usaram da xenofobia associada ao racismo atribuindo a indivíduos e grupos sociais atos de discriminação para amalgamar o povo alemão contra o que era diferente. A escravização dos povos da Europa oriental e a perseguição aos judeus eram as provas pretendidas pelos nazistas da superioridade da raça ariana sobre os demais grupos diferentes e raciais também.

O apartheid

Cartaz na África do Sul com indicação "Somente para brancos".Os trabalhos de geneticistas, antropólogos, sociólogos e outros cientistas do mundo inteiro derrubaram por terra toda e qualquer possibilidade de superioridade racial, e estes estudos culminaram com a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Embora existam esforços contra a prática do racismo, esta ainda é comum a muitos povos da Terra. Uma demonstração vergonhosa para o ser humano sobre o racismo ocorreu em pleno século XX, a partir de 1948 na África do Sul, quando o apartheid manteve a população africana sob o domínio de um povo de origem européia. Este regime político racista acabou quando por pressão mundial foram convocadas as primeiras eleições para um governo multirracial de transição, em abril de 1994.

Israel
Em 1975, por pressão dos países árabes e com o apoio dos soviéticos, o sionismo foi considerado uma forma de racismo pela Resolução 3379 da Assembléia Geral das Nações Unidas. No entanto, em 1991, essa acusação foi eliminada pela Resolução 4686 da Assembléia Geral das Nações Unidas.

Em 2002, o Parlamento israelense aprovou uma lei que nega aos cidadãos de origem árabe do país o direito de conviver com seus cônjuges caso contraiam matrimônio com palestinos, pois a estes será recusada a permissão de residência no país. A lei foi questionada na justiça por diversas entidades de direitos humanos e em 15 de maio de 2006 foi confirmada pela Suprema Corte de Israel.

Genética
Embora existam classificações raciais propostas pelas mais diversas correntes científicas, pode-se dizer que a taxonomia referencia uma oscilação de cinco a duas centenas de raças humanas espalhadas pelo planeta[2], além de micro-raças regionais, locais ou geográficas que ocorrem devido ao isolamento de grupos de indivíduos que cruzam entre si.

Portanto, a separação racial torna-se completamente irracional em função das composições raciais, das miscigenações, recomposições e padronizações em nível de espécie que houve desde o início da caminhada da humanidade sobre o planeta.

A genética demonstra que a variabilidade humana quanto às combinações raciais pode ser imensa. Mas as diferentes adaptações ocorridas a nível racial não alteraram sua estrutura quanto espécie.

Desta forma, a unidade fundamental da espécie humana a nível de macro análise permanece imutável, e assim provavelmente permanecerá apesar das diferenças raciais num nível de micro análise.

Todas as raças provêm de um só tronco, o Homo sapiens, portanto o patrimônio hereditário dos humanos é comum. E isto por si só não justifica o racismo, pois as raças não são nem superiores, nem inferiores, são apenas diferentes.

O racismo pode ser pensado como uma “adoção de uma visão equivocada da biologia humana ”, expressa pelo conceito de ‘raça’, que estabeleceu uma justificativa para a subordinação permanente de outros indivíduos e povos, temporariamente sujeitos pelas armas, pela conquista, pela destituição material e cultural, ou seja, pela pobreza ”, como conceitua Antonio Sérgio Alfredo Guimarães.

Atualmente ramos do conhecimento científico como a Antropologia, História ou Etnologia preferem o uso do conceito de Etnia para descreverem a composição de povos e grupos identitários ou culturais.


O preconceito contra a mulher no mercado de trabalho
É evidente a distinção entre mulheres e homens no mercado de trabalho, principalmente em relação a mulher negra. Esse preconceito tem suas raízes na escravidão, que, apesar de ter sido abolida há décadas, ainda tem influência nas relações sociais, no modo de pensar e de ver o outro e a si mesmo. O preconceito contra a mulher sempre foi tão incumbido na sociedade, que gerou nelas mesmas uma visão auto-depreciativa de sua posição nas relações sociais e como tal no mercado de trabalho.

Com a criação do movimento feminista e depois de muitas lutas, as mulheres conquistaram alguns direitos e de certa forma algumas barreiras sociais foram quebradas. Porém, a atual situação das mulheres não sofreu muitas alterações.

No mercado de trabalho as mulheres ainda ocupam cargos inferiores em relação aos homens, isto se comprova através de estudos recentes, revelando que para elas alcançarem os mesmos cargos que os homens, em empregos formais, necessitam de uma vantagem de cinco anos de escolaridade. Esses dados agravam-se quando relacionados à mulheres negras, que necessitam de oito a onze anos de estudo a mais em relação aos homens.

O mecanismo de propagação do racismo sob o ponto de vista filosófico
O racismo é um preconceito contra um “grupo racial”, geralmente diferente daquele a que pertence o sujeito, e, como tal, é uma atitude subjetiva gerada por uma seqüência de mecanismos sociais.

Um grupo social dominante, seja em aspectos econômicos ou numéricos, sente a necessidade de se distanciar de outro grupo que, por razões históricas, possui tradições ou comportamentos diferentes. A partir daí, esse grupo dominante constrói um mito sobre o outro grupo, que pode ser relacionado à crença de superioridade ou de iniqüidade.

Nesse contexto, a falta de análise crítica, a aceitação cega do mito gerado dentro do próprio grupo e a necessidade de continuar ligado ao seu próprio grupo levam à propagação do mito ao longo das gerações. O mito torna-se, a partir de então, parte do “status quo”, fator responsável pela difusão de valores morais como o "certo" e o "errado", o "aceito" e o "não-aceito", o "bom" e o "ruim", entre outros. Esses valores são aceites sem uma análise onto-axiológica do seu fundamento, propagando-se por influência da coerção social e se sustentando pelo pensamento conformista de que "sempre foi assim".

Finalmente, o mecanismo subliminar da aceitação permite mascarar o prejuízo em que se baseia a discriminação, fornecendo bases axiológicas para a sustentação de um algo maior, de posturas mais radicais, como as atitudes violentas e mesmo criminosas contra membros do outro grupo.

Convém ressaltar que o racismo nem sempre ocorre de forma explícita. Além disso, existem casos em que a prática do racismo é sustentada pelo aval dos objetos de preconceito na medida que também se satiriza racialmente e/ou consente a prática racista, de uma forma geral.

Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória que se baseia nos conhecimentos surgidos em determinado momento como se revelassem verdades sobre pessoas ou lugares determinados. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são o social, racial e sexual.
ATIVIDADE

1-Explique o surgimento do racismo no Brasil.

2- Defina xenofobia.

3-Comente sobre o nazismo.

4-O que foi o Apartaheid e em qual país ocorreu?

5-Comente sobre o preconceito contra a mulher no mercado de trabalho.

6-O qu é o preconceito?


FUSO HORÁRIO



Que horas são?

Rigorosamente falando, para cada ponto da superfície terrestre haverá uma resposta para a pergunta, pois a indicação das horas depende da posição em que estamos em relação ao Sol. Para que todos utilizassem um sistema horário uniforme, foram adotados, desde o final do século XIX, os fusos horários. Assim, a Terra foi dividida em 24 fusos que corresponde a cada uma das 24 horas do dia e limitados por meridianos que distam 15 graus um do outro.
O observatório inglês de Greenwich passou a sensibilizar o primeiro meridiano internacional ou meridiano referencial, que equivale a zero grau de longitude.
A contagem das horas começa aí e a hora de Greenwich foi adotada como hora-padrão, base do horário legal convencionado e adotado em todo o mundo.
As terras situadas a oeste do meridiano de Greenwich têm horários atrasados em relação a ele, ocorrendo o contrário nas terras situadas a leste. Para cada fuso, contamos uma hora de atraso ou adiantamento. Por exemplo, se em Greenwich é meio dia, a 15 graus de longitude oeste serão 11 horas e a 15 graus de longitude leste serão 13 horas.
Resumindo, há 24 horários diferentes no nosso planeta, isto é, 24 fusos horários.
Cada fuso abrange uma faixa de terras com cerca de 15º de longitude e vai de um pólo a outro, cortando o Equador.
O fuso horário inicial fica ao redor do meridiano de Greenwich, abrangendo partes da África, da Europa e da Antártida. Quando nesse fuso é meio dia, para leste as horas vão aumentando de 15 em 15 graus aproximadamente: 1 hora da tarde no primeiro fuso horário, 2 horas no segundo, e assim por diante até chegar ao décimo segundo fuso (o último a leste), onde será meia-noite.
Nesse fuso, que possui o horário mais adiantado do globo, localizam-se a Nova Zelândia (ao Sul) e a parte leste da Rússia.
Para oeste ocorre a mesma coisa, só que os horários vão diminuindo: o primeiro fuso marcará nesse instante 11 horas da manhã, o segundo fuso 10 horas, e assim por diante, até chegar ao décimo segundo fuso (o último a oeste), onde, nesse instante, os relógios estarão marcando zero hora. Nesse fuso, que possui o horário mais atrasado do mundo, ficam o Alasca (ao norte) e inúmeras ilhas do oceano Pacífico (ao Sul).

Mudanças de Fusos Horários no Brasil
Não é muita novidade mas o Congresso Brasileiro aprovou e o Presidente Lula sancionou a nova Lei de Fusos Horários no Brasil. A nova lei que assinada em abril de 2008, altera a anterior que era de 1913 e faz as seguintes modificações:
O estado do Acre e a parte oeste do estado do Amazonas, que antes estavam no fuso horário “menos cinco horas de Greenwich” passam a estar no fuso “menos quatro horas de Greenwich”.
A segunda modificação é que o estado do Pará, que antes tinha dois fusos, “menos três” e “menos quatro”, passa agora a estar totalmente no fuso “menos três horas de Greenwich”
Na prática o Brasil deixa de ter quatro fusos horários e passa a ter apenas três:
O primeiro fuso, o de Fernando de Noronha, que compreende a menos duas horas de Greenwich;
O segundo fuso, o fuso oficial menos três horas de Greenwich. São os horários de Brasília, dos estados litorâneos, Minas Gerais, Goiás e Tocantins;
O terceiro fuso, o fuso horário menos quatro horas de Greenwich, que corresponde aos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Roraima e do Acre.

ATIVIDADE:

1- O que são fusos horários?

2- Quantos fusos existem na superfície terrestre?

3- Quantos e quais são os fusos horários do Brasil?

4- Os Estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Tocantins estão localizados no:

( ) 1º fuso hórário do Brasil.
( ) 2º fuso horário do Brasil.
( ) 3º fuso horário do Brasil.

5- Quais modificações ocorreram nos fusos do Brasil com a lei assinada em 2008?

6- Marque V para verdadeiro e F para falso:

( ) em relação ao meridiano de Greenwich, é correto afirmar que é o
meridiano principal, pois a contagem das horas começa a partir dele.
( ) no fuso que possui o horário mais atrasado do mundo ficam o Alasca e as
ilhas do Oceano Pacífico.
( ) no fuso horário mais adiantado do Globo localizam-se a Nova Zelândia
(ao Sul) e a leste a Rússia.
( ) pela extensão territorial do Brasil e a localização em relação ao meridiano
de Greenwich, ele possui apenas 2 fusos horários.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Malthusianismo / Neomalthusianismo

- Lei de Malthus ou Malthusianismo
No final do século XVIII, o anglicano Thomas Robert Malthus, laçou sua famosa teoria, segundo a qual a razão para a existência da miséria e das enfermidades sociais, seria o descompasso entre: a capacidade de produção de alimentos, que se daria numa progressão aritmética(1,2,3,4,5), em relação ao crescimento populacional que se daria numa progressão geométrica (1,2,4,8,16).
Malthus chegou a propor que só deveriam Ter filhos aqueles que podessem criar, e que os pobres em decorrência disso deveriam se abster do sexo. Além disso defendia a tese de que o estado não deveria dar assistência a saúde das populações pobres. Para ele, se não acontecessem "obstáculos positivos", como guerras, epidemias , que causassem grande mortandade, o desequilíbrio entre a produção de alimentos e o crescimento populacional, geraria o caos total.
Malthus errou, pois a tecnologia possibilitou um aumento exponencial na produção de alimentos que hoje são produzidos a taxas superiores as do crescimento populacional, além disso, temos verificado uma tendência a estabilização do crescimento populacional nos países desenvolvidos, além de uma desaceleração do crescimento em grande parte dos países subdesenvolvidos, especialmente nas últimas décadas.
Com isso podemos concluir que, se há fome no mundo e no Brasil hoje, isso não se deve a falta de alimentos ou ao excesso de pessoas, mas a má distribuição e destinação dos mesmos.

- Neomalthusianismo
No pós 2ª Guerra Mundial, o crescimento populacional acelerado nos países subdesenvolvidos, fez despertarem os adeptos de Malthus chamados de neomalthusianos.
Segundo eles, a pobreza e o subdesenvolvimento seriam gerados pelo grande crescimento populacional, e em virtude disso seriam necessárias drásticas políticas de controle de natalidade, que se dariam através do famoso e bastante difundido, "planejamento familiar". Muitos países subdesenvolvidos adotaram essas políticas anti-natalistas, mas com exceção da China onde a natalidade caiu pela metade em quarenta anos nos outros praticamente não surtiu efeito.
Hoje em dia existem também os chamados ecomalthusianos, que defendem a tese de que o rápido crescimento populacional geraria enorme pressão sobre os recursos naturais, e por conseqüência sérios riscos para o futuro.
No Brasil nunca chegou a acontecer um controle de natalidade rígido por parte do estado nacional, mas a partir da década de 70 o governo brasileiro passou a apoiar programas desenvolvidos por entidades nacionais e estrangeiras como a Fundação Ford, que visavam o controle de natalidade no país.

Após a leitura do texto, responda as questões:

1- Malthus acertou ao afirmar em sua teoria que a produção de alimentos não acompanharia o grande ritmo de crescimento populacional? Justifique.

2- Para Malthus, quais deveriam ser obstáculos positivos e como deveria agir o estado para coibir o crescimento populacional?

3- Se há grande produção de alimentos, o que justifica a fome no mundo e no Brasil hoje?

4- Qual seria a causa da pobreza e do subdesenvolvimento para os neomathusianos e que medidas seriam necessárias para reverter essa situação?

5- O que defendem os ecomalthusianos?

6- Qual a posição adotada pelo Brasil em relação ao controle da natalidade?

domingo, 3 de outubro de 2010

SOBRE RENÉ DESCARTES

Acesse o link abaixo para responder as questões que seguem.

pt.wikipedia.org/wiki/René_Descartes

1- Quando viveu e quem foi René Descartes?
2- René Descartes notabilizou-se por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático. O que explica esse fato?
3- Uma das idéias notaveis de Descartes foi o Cogito ergo Sum . Em que consiste essa idéia?
4- Por que o pensamento de Descartes era revolucionário para sua época?
5- Em que consiste o método cartesiano?
6- Cite as quatro regras básicas do método cartesiano.