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terça-feira, 30 de novembro de 2010

METROPOLIZAÇÃO E PROBLEMAS SOCIAIS URBANOS

A intensa urbanização que vem ocorrendo no Brasil, especialmente a partir de 1950, tem sido acompanhada por um processo de metropolização, isto é, concentração demográfica nas principais áreas metropolitanas do país. Isso significa que as grandes cidades, as metrópoles, crescem a um ritmo superior ao das pequenas e médias cidades. Assim, quando somamos a população das nove principais cidades do país - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Belém. Juntamente com as cidades que pertencem às suas respectivas áreas metropolitanas, verificamos que, em 1950, elas reuniam por volta d e18% da população nacional em 1970, esse número subiu para 25% e, em 1995, para cerca de 31% da população total do Brasil.

Com o crescimento acelerado dessas grandes cidades e com os processo de conurbação que nelas frequentemente ocorrem, certos problemas urbanos - como os transportes, água, esgotos, uso do solo, etc. - não devem ser tratados isoladamente em cada cidade vizinha, mas em conjunto. Daí surgiu a definição de áreas ou regiões metropolitanas: "um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infra-estrutura comuns." Elas foram estudadas pelo IBGE e definidas por duas leis, em 1974 e em 1975, e existem no Brasil em número de nove.

Assim cada uma dessas nove áreas metropolitanas possui um planejamento integrado de seu desenvolvimento urbano, que é elaborado por um conselho deliberativo, nomeado pelo governo de cada Estado, auxiliado por um conselho consultivo, formado por representantes de cada município integrante da região metropolitana. Procura-se desse modo, tratar de forma global certos problemas que afetam o conjunto da área metropolitana e que anteriormente ficavam a cargo apenas das prefeituras de cada município.

A Rede Urbana

A urbanização brasileira, só começou a ocorrer no momento em que a indústria tornou-se o setor mais importante da economia nacional. Assim, representa um dos aspectos da passagem de uma economia agrário-exportadora para uma economia urbano-industrial, fato que só ocorreu no século XX e intensificou-se a partir de 1950.

Essa transformação do Brasil, que deixou de ser um país agrário e rural para tornar-se um país urbano industrial, embora ainda subdesenvolvido, apresenta também inúmeros outros aspectos. Por exemplo: as camadas sociais dos fazendeiros e grande comerciantes exportadores deixaram de ser dominantes politicamente, isto é, perderam sua influência sobre o governo em favor das industrias, banqueiros e diretores de grandes estatais.

Cessou também o predomínio do campo sobre a cidade, no sentido de que os principais interesses econômicos e a maior força de trabalho do país estão localizados no meio urbano, de cuja atividade industrial e bancária o meio rural tornou-se subordinado.

Essa subordinação do campo em relação à cidade manifesta-se de várias maneiras:

I. O campo é um fornecedor de mão-de-obra e gêneros alimentícios para o meio urbano; agora não mais se comercializam apenas os excedentes nas cidades, como ocorria no período colonial, mas produz-se essencialmente para o comércio urbano;

II. O setor agrário de exportação continua a ser importante para a economia nacional, mas agora sua renda é utilizada principalmente para pagar as importações de maquinaria ou petróleo para o setor industrial (e a dívida externa do país, que em grande parte foi gerada por esse setor), e não mais para se importar bens manufaturados de consumo, que já são fabricados internamente;

III. A importância cada vez maior que assumem certos insumos procedentes do meio urbano, como fertilizantes e adubos - além de crédito bancário e máquinas agrícolas -, também caracteriza a sujeição do campo a cidade.

Enfim, o meio rural não mais produz com vista ao mercado externo, independentes das cidades, como era regra geral no período colonial, mas em função do meio urbano.

Além de passar a comandar o meio rural que lhe é vizinho (ou às vezes até aqueles bem distantes, como é o caso das metrópoles), as cidades também estabelecem entre si uma rede hierarquizada, isto é, um sistema de relação econômicas e sociais em que umas se subordinam a outras. Em outras palavras, a modernização do país, resultado do crescimento da economia urbano-industrial, produziu uma divisão territorial do trabalho que subroniana campo à cidade, bem como as cidades menos às maiores estabeleceu-se, portanto, um sistema integrado de cidades, em que há um hierarquia: as cidades pequenas (em grande número) dependem das médias (em número menor); estas, por sua vez, subordinam-se às grande cidades ou metrópoles (poucas).

No cume desse sistema hierarquizado de cidades, situam-se as duas únicas metrópoles nacionais: São Paulo e Rio de Janeiro. Elas exercem uma polarização sobre todo o território brasileiro, praticamente comandando a vida econômica e social da Não com suas indústrias, universidades, bancos, bolsas de valores, imprensa, grande estabelecimentos comercia, etc. E, como elas se localizam relativamente próximas (em relações as definições do território brasileiro), existindo em torna da via Dutra uma área intensamente urbanizada, onde estão cidades como São José dos Campos, Taubaté, Lorena, Volta Redonda e outras, convencionou-se nos últimos anos que ali se formou uma megalópole. De fato, essa área superubanizada que vai de São Paulo até o Rio de Janeiro e que abrange cerca de 46.000 km2 (cerca de 0.5% do território nacional) abriga cerca de de 22% da população total do país, mais de 50% dos automóveis e perto de 60% da produção industrial do Brasil.

Logo abaixo das metrópoles nacionais, mais acima de todas as outras cidades, surgem as sete metrópoles regionais - grande cidades que polarizam extensas regiões: Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém.

Nessa escala hierárquica da rede urbana brasileira aparecem em seguida as capitais regionais, cidade que polarizam uma parcela da região comandada pelas metrópoles regionais. Elas e são assim, subordinadas tanto às metrópoles nacionais quanto a uma metrópole regionais (dependendo de onde se localizam) e exercem influência sobre uma área extensa, com inúmeras cidades pequenas e médias, além das áreas rurais ao seu redor. Exemplos: Manaus (AM), polarizada pela metrópole regional da Amazônia Brasileira - Belém -, mas que, por sua vez, influencia uma vasta área (a porção ocidental da Amazônia); Londrina (PR) subordinada a Curitiba contudo exercendo uma ação polarizada sobre todo o norte do Paraná. Outros exemplos: Ribeirão Preto (SP), Cuiabá (MT) Florianópolis (SC), Caxias do Sul (RS), Goiânia (GO), Blumenau (SC), Campinas (SP), Campo Grande (MS), etc.

A seguir temos os centros regionais, cidades médias polarizadas pelas capitais regionais, que, por sua vez, polarizam uma grande quantidade de pequenas cidades. As cidades médias existem em número bem maio do que aquelas a que estão subordinadas (as capitais regionais), constituindo várias centenas em todo o território nacional Alguns exemplos: Jales (SP), Vacaria (RS), Andradina (SP), Anápolis (GO), São João da Barra (RJ), Formiga (MG), Rolândia (PR), entre outras.

Essa rede urbana brasileira, com uma hierarquia que vai das metrópoles nacionais (apenas duas), até as cidades locais (milhares), é um sistema integrado de cidades que está se formando e não configura ainda uma realidade completa. Isso porque o território brasileiro é imenso e algumas extensas áreas, como a Amazônia, ainda são pouco povoadas. Além do mais, as desigualdades regionais de desenvolvimento são muito acentuadas no país, com uma notável concentração das riquezas no Centro-Sul, especialmente em São Paulo. Esses fatos fazem com que a rede urbana não seja totalmente articulada em toda a extensão do território nacional; em algumas áreas, como em São Paulo, esse sistema integrado de cidades existe de forma quase perfeita, mas em outras áreas como na Amazônia, por exemplo, a densidade urbana (quantidade de cidades em relação ao espaço( é pequena e as comunicações entre as cidades, muito precárias.

O sistema urbano articulado é fruto da divisão territorial do trabalho entre o campo e a cidade e entre cidades com recursos (população, equipamentos urbanos) diferente. Esse sistema urbano só se completará quando a indústria se tornar o setor dominante em todo o território, desde que este seja totalmente ocupado e se torne economicamente produtivo. Assim, só existe de forma completa nas áreas de maior desenvolvimento industrial; nas áreas de baixa industrialização, ou naquelas ainda pouco ocupadas, a rede urbana é pobre e desarticulada.

É importante, para entender essa rede urbana, lembrar que os critérios para classificar uma cidade não são rígidos, mas dependem da região em que ela se localiza. Assim, nas áreas de maior industrialização e maior densidade urbana - sobretudo com cidades bem mais equipadas -, o nível de exigências para se considerar um centro urbano como metrópole é bem maior que nas áreas pouco povoadas. Por exemplo, Campinas é uma cidade bem mais industrializada do que Belém e possui equipamento urbano (aeroporto, movimento bancário, universidade, comércio, etc.) superior ao da capital paraense, no entanto, essa cidade paulistana não é uma metrópole regional, e isso se deve à sua localização, próxima de São Paulo. Da mesma forma, algumas cidades consideradas apenas centros regionais em São Paulo poderiam ser capitais regionais se estivessem localizadas na Amazônia. E, inversamente, algumas cidades locais da Amazônia (que são sedes de municípios enorme), se estivessem no Centro-Sul do país, seriam menos povoadas ou vilas.
ATIVIDADE
1- Leia o texto.
2- Formule 07 perguntas e respostas.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

BIOMAS DO BRASIL



Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna similares, definida pelas condições físicas predominantes nas regiões. Esses aspectos climáticos, geográficos e litológicos (das rochas), por exemplo, fazem com que um bioma seja dotado de uma diversidade biológica singular, própria.

No Brasil, os biomas existentes são (da maior extensão para a menor): a Amazônia, o cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Pampa e o Pantanal. Clique aqui para baixar um mapa detalhado.

A seguir, conheça cada bioma do Brasil.

Amazônia
Extensão aproximada: 4.196.943 quilômetros quadrados

A Amazônia é a maior reserva de biodiversidade do mundo e o maior bioma do Brasil – ocupa quase metade (49,29%) do território nacional. Esse bioma cobre totalmente cinco Estados (Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), quase totalmente Rondônia (98,8%) e parcialmente Mato Grosso (54%), Maranhão (34%) e Tocantins (9%). Ele é dominado pelo clima quente e úmido (com temperatura média de 25 °C) e por florestas. Tem chuvas torrenciais bem distribuídas durante o ano e rios com fluxo intenso.

O bioma Amazônia é marcado pela bacia amazônica, que escoa 20% do volume de água doce do mundo. No território brasileiro, encontram-se 60% da bacia, que ocupa 40% da América do Sul e 5% da superfície da Terra, com uma área de aproximadamente 6,5 milhões de quilômetros quadrados. A interação de variadas condições geográficas e climáticas predominantes no bioma Amazônia resulta numa vasta fauna e numa flora variada e rica. Estima-se que esse bioma abrigue mais da metade de todas as espécies vivas do Brasil.

A vegetação característica do bioma Amazônia é do tipo floresta ombrófila densa, normalmente composta de árvores altas. Nas planícies que acompanham o Rio Amazonas e seus afluentes, encontram-se as matas de várzeas (periodicamente inundadas) e as matas de igapó (permanentemente inundadas). Aspectos da savana, da campinarana, de formações pioneiras e de refúgios ecológicos também estão presentes nesse bioma.

Cerrado
Extensão aproximada: 2.036.448 quilômetros quadrados

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e cobre 22% do território brasileiro. Ele ocupa totalmente o Distrito Federal e boa parte de Goiás (97%), de Tocantins (91%), do Maranhão (65%), do Mato Grosso do Sul (61%) e de Minas Gerais (57%), além de cobrir áreas menores de outros seis Estados. É no Cerrado que está a nascente das três maiores bacias da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em elevado potencial aquífero e grande biodiversidade. Esse bioma abriga mais de 6.500 espécies de plantas já catalogadas.

No Cerrado predominam formações da savana e clima tropical quente subúmido, com uma estação seca e uma chuvosa e temperatura média anual entre 22 °C e 27 °C. Além dos planaltos, com extensas chapadas, existem nessas regiões florestas de galeria, conhecidas como mata ciliar e mata ribeirinha, ao longo do curso d’água e com folhagem persistente durante todo o ano; e a vereda, em vales encharcados e que é composta de agrupamentos da palmeira buriti sobre uma camada de gramíneas (estas são constituídas por plantas de diversas espécies, como gramas e bambus).

Mata Atlântica
Extensão aproximada: 1.110.182 quilômetros quadrados

A Mata Atlântica é um complexo ambiental que engloba cadeias de montanhas, vales, planaltos e planícies de toda a faixa continental atlântica leste brasileira, além de avançar sobre o Planalto Meridional até o Rio Grande do Sul. Ela ocupa totalmente o Espírito Santo, o Rio de Janeiro e Santa Catarina, 98% do Paraná e áreas de mais 11 Unidades da Federação.

Esse bioma é o grande conjunto florestal extra-amazônico. Seu principal tipo de vegetação é a floresta ombrófila densa, normalmente composta por árvores altas e relacionada a um clima quente e úmido. A Mata Atlântica já foi um dos mais ricos e variados conjuntos florestais pluviais da América do Sul, mas atualmente é reconhecida como o bioma brasileiro mais descaracterizado. Isso porque os primeiros episódios de colonização no Brasil e os ciclos de desenvolvimento do país levaram o homem a ocupar e destruir parte desse espaço.

Caatinga
Extensão aproximada: 844.453 quilômetros quadrados

A Caatinga, cujo nome é de origem indígena e significa “mata clara e aberta”, é exclusivamente brasileira e ocupa cerca de 11% do país. É o principal bioma da Região Nordeste, ocupando totalmente o Ceará e parte do Rio Grande do Norte (95%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%), da Bahia (54%), de Sergipe (49%), do Alagoas (48%) e do Maranhão (1%). A caatinga também cobre 2% de Minas Gerais.

A Caatinga apresenta uma grande riqueza de ambientes e espécies, e boa parte dessa diversidade não é encontrada em nenhum outro bioma. A seca, a luminosidade e o calor característicos de áreas tropicais resultam numa vegetação de savana estépica, espinhosa e decidual (quando as folhas caem em determinada época). Há também áreas serranas, brejos e outros tipos de bolsão climático mais ameno.

Esse bioma está sujeito a dois períodos secos anuais: um de longo período de estiagem, seguido de chuvas intermitentes e um de seca curta seguido de chuvas torrenciais (que podem faltar durante anos). As duas estações acentuam contrastes da Caatinga: numa época o bioma se encontra despido, cinzento e espinhoso. Em outra, mais verde, encoberto de uma significativa quantidade de pequenas folhas. Dos ecossistemas originais da caatinga, 80% foram alterados, em especial por causa de desmatamentos e queimadas.

Pampa
Extensão aproximada: 176.496 quilômetros quadrados

O bioma pampa está presente somente no Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território do Estado. Ele constitui os pampas sul-americanos, que se estendem pelo Uruguai e pela Argentina e, internacionalmente, são classificados de Estepe. O pampa é marcado por clima chuvoso, sem período seco regular e com frentes polares e temperaturas negativas no inverno.

A vegetação predominante do pampa é constituída de ervas e arbustos, recobrindo um relevo nivelado levemente ondulado. Formações florestais não são comuns nesse bioma e, quando ocorrem, são do tipo floresta ombrófila densa (árvores altas) e floresta estacional decidual (com árvores que perdem as folhas no período de seca).

Pantanal
Pantanal: quase toda a fauna brasileira está representada nesse bioma.
Extensão aproximada: 150.355 quilômetros quadrados

O bioma Pantanal cobre 25% de Mato Grosso do Sul e 7% de Mato Grosso e seus limites coincidem com os da Planície do Pantanal, mais conhecida como Pantanal mato-grossense. O Pantanal é um bioma praticamente exclusivo do Brasil, pois apenas uma pequena faixa dele adentra outros países (o Paraguai e a Bolívia).

É caracterizado por inundações de longa duração (devido ao solo pouco permeável) que ocorrem anualmente na planície, e provocam alterações no ambiente, na vida silvestre e no cotidiano das populações locais. A vegetação predominante é a Savana, mas também há formações de savana estépica e pequenas áreas de floresta estacional semidecidual e decidual.

Quase toda a fauna brasileira está representada no bioma Pantanal. Durante o período de inundação, algumas espécies, como aves e mamíferos, se deslocam para áreas altas próximas. A cobertura vegetal original de áreas que circundam o Pantanal foi em grande parte substituída por lavouras e pastagens, num processo que já repercute na Planície do Pantanal.

Fonte:
IBGE
Ministério do Meio Ambiente
Agência Brasil
ATIVIDADE:
1-O que é um bioma?
2-Quais os biomas existentes no Brasil?
3-Observe o mapa, leia o texto e responda:
a) Qual a localização da Mata Atlântica?
b) Qual o bioma da região nordeste?
c) O bioma da Amazônia cobre quais estados brasileiros?
d) Qual o bioma predominante em Goiás, Distrito Federal e Tocantins?
e) O pampa está em qual região brasileira?
f) O Pantanal esta presente em quais estados brasileiros?
4- Qual o principal tipo de vegetação da Mata Atlântica?
5- Qual a pincipal característica do bioma pantanal?
6-Qual a origem e significado da palavra caatinga?
7- Qual a vegetação e o clima do cerrado?

MULTINACIONAIS E TRANSNACIONAIS

As empresas multinacionais, tão presentes no nosso dia-a dia, são manifestação da fase atual do capitalismo- o Capitalismo Financeiro ou monopolista. Nessa fase do capitalismo as características marcantes são: a presença do Estado na economia e as Multinacionais.
Essas empresas que se constituem em grandes conglomeradas industriais e financeiros, surgem da evolução das industrias de grande porte na fase industrial do capitalismo.
São portanto, as multinacionais uma manifestação do aprimoramento que o centro faz na periferia do capitalismo, na qual ultrapassou-se a simples compra de matéria-prima pelo centro e de industrializados pela periferia. As relações são mais complexas e, apesar de evoluírem, ainda continuam desiguais.

AS MULTINACIONAIS E AS TRANSNACIONAIS

Denomina-se Transnacionais as empresas sediadas num país e que operam sua produção ou parte dela em outro; enquanto que as Multinacionais, como o próprio termo apresenta significa as empresas, cujas várias fases de produção se complementam entre unidades produtivas de váriadas nacionalidade. Na realidade os dois termos, pelo uso comum acabavam fundindo-se, e acabaram por serem usados para denominar, de forma genérica as grandes empresas que, sediadas geralmente no capitalismo central, nos países desenvolvidos, operam ou controlam a produção no capitalismo periférico, no mundo subdesenvolvido.
A ação dessas empresas no mundo subdesenvolvido dá-lhes um peso bastante grande no contexto econômico das países mais atrasados do capitalismo, pois matem agregados à sua produção segmentos da economia e os esforços de uma região a qual acaba dependente.
As multinacionais passaram a se disseminar de maneira mais agressiva pelo mundo subdesenvolvido após a Segunda Guerra Mundial.
Tinham como atrativos, na periferia do capitalismo a mão-de-obra abundante e barata, a energia e a matéria-prima a custos reduzidos e baixos impostos.
Todos esses fatores possibilitaram a maximização do lucro dessas empresas, cuja produção geralmente à exportação para os países-sede.
As multinacionais têm, evidentemente, um interesse pelo mercado consumidor, impondo um novo padrão de consumo.
Mais recentemente, o Terceiro Mundo passou a oferecer um atrativo a mais para a ação das multinacionais. Com a questão ambiental evoluindo e colocando em xeque, as nações periféricas, por apresentarem regulamentos às agressões ao meio ambiente menos restritos, constituem áreas potencialmente mais vantajosas que o Primeiro Mundo, onde as leis ambientais são severas. É claro que as multinacionais não procuram no Terceiro Mundo recursos a serem degradados, mas a negligência ambiental desses países, sem duvida, seduz o capital estrangeiro.
Concluindo, a transferência de bens de produção e capitais, cada vez maiores para o mundo subdesenvolvido, além de manter ou ampliar o capital das multinacionais , integra cada vez mais a economia internacional e, sobretudo acentua as desigualdades entre o centro e a periferia, perpetuando a dependência e a subordinação dos pobres aos ricos.
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Com base na leitura do texto, responda:

1. O que são Multinacionais?
2. Como surgiram as Multinacionais?
3. O que são Transnacionais?
4. Por que as Multinacionais se interessam pelos países subdesenvolvidos?
5.Cite as Multinacionais que voce conhece que atuam no Brasil.
6.Por que as Multinacionais acabam por acentuar as diferenças entre países ricos e pobres?

domingo, 28 de novembro de 2010

CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS

A Terra ainda é cheia de mares, rios, lagos e muita água para todo mundo." Verdadeiro ou falso? Apenas a primeira parte da frase é verdadeira: ainda existem muitos rios, mares e lagos. Mas não há água suficiente para todos. Em diversos lugares, milhões de pessoas já estão sofrendo com sua falta.Desde os primeiros anos escolares ouvimos que dois terços do nosso planeta são feitos de água. Mas 97% dela estão no mar: não servem para beber, tomar banho ou cozinhar - e é de água boa para beber que estamos falando. Essa está acabando, como todo recurso natural que se utiliza exageradamente, na crença de que ele irá durar para sempre.De acordo a Organização das Nações Unidas (ONU), a falta de água potável é responsável por 80% das mortes nos países pobres. Doenças relacionadas à água, como febre tifóide, leptospirose e cólera já estão entre as causas mais comuns de morte no mundo e afetam mais os países em desenvolvimento.A água doce, que corresponde a cerca de 3% da água do planeta, não está ao alcance da mão. Mais da metade (68,7%) está congelada nas geleiras e glaciares, e 30,1% existem em reservatórios subterrâneos. Menos da décima parte daqueles 3% está na superfície, em lagos, nascentes, rios e pântanos.
Um futuro sem água de qualidadeAs previsões são preocupantes. Os mananciais da Terra estão secando rapidamente, o que vai se somar ao aumento da população, à poluição - urbana, rural e industrial - e ao aquecimento global para reduzir a quantidade de água disponível para cada pessoa no mundo.Muito se fala que, num futuro próximo, haverá guerras em busca desse recurso natural, como hoje acontece com o petróleo. A água já é considerada uma commodity, uma mercadoria ou bem negociável em larga escala, como ouro, café, arroz, gado, laranjas.O Brasil é um país privilegiado, pois aqui estão 11,6% de toda a água doce do planeta. No entanto, as fontes de água são contaminadas com o despejo de lixo e esgoto, principalmente nos rios. E o desmatamento cada vez maior tem piorado a situação. Sem a vegetação protetora, secam o rio e a nascente de onde vem a água - e não há chuva que reverta o processo.Até 2050, quando 9,3 bilhões de pessoas devem habitar a Terra, entre 2 bilhões e 7 bilhões não terão acesso à água de qualidade. Esses dados estão em um relatório da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).O órgão é responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica e alerta: as medidas adotadas atualmente pelos governos dos países definirão se serão 2 bilhões ou 7 bilhões de pessoas a sofrer com a falta de água no mundo.
ATIVIDADE:
1-Leia o texto.
2- Formule 07 perguntas e respostas.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

OS ANIMAIS URBANOS

O processo de urbanização ocorreu no início do século XX, nesse período houve a introdução das indústrias em vários países que atraiu grande quantidade de pessoas para os centros urbanos, desencadeando assim o fenômeno do êxodo rural. A partir desse deslocamento por parte das pessoas, muitos animais passaram a viver e se adaptar às condições urbanas, assim alguns animais não vivem em outro ambiente. A fauna urbana é denominada pelos biólogos de fauna sinantrópica (do grego sýn = ação unida e ánthopos = homem), que corresponde a espécies de animais que sobrevivem na companhia do homem. Dentre os animais urbanos destaca-se a barata que é uma espécie de inseto de hábitos noturnos, tem a capacidade de se adaptar a diversos ambientes, é bastante encontrado em residências e estabelecimentos comerciais. Outro animal típico das cidades é o pardal, que corresponde a uma espécie de ave de origem européia, os primeiros chegaram ao território brasileiro em 1903, com o acelerado processo de urbanização e construção de rodovias os pardais se dispersaram por todo país, chegando até o estado do Amazonas em 1964. Os pardais constroem seus ninhos nas fendas de edificações comerciais, residenciais e telhados, essas aves se alimentam de restos de alimentos humanos, além de pequenos animais como insetos, larvas, frutos e sementes. Muitas vezes os animais que habitam as cidades são tratados como pragas e muitos deles são mesmo, porém em algumas oportunidades esses bichos podem ser benéficos, um exemplo disso são os morcegos que se alimentam de insetos e contribuem para a limpeza urbana.

ATIVIDADE:

1- Quando oocorreu o processo de urbanização e o que aconteceu nesse período?
2- O que você entende por êxodo rural?
3- Como a fauna urbana é denominada pelos biólogos e a que essa espécie corresponde?
4- Cite o nome de 03 animais urbanos?
5- Qual a origem dos pardais e quando os primeiros chegaram ao território brasileiro?
6- Os animais urbanos que muitas vezes são tratados como pragas podem ser benéficos? Justifique.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CORREÇÃO PÁG. 264- 3° ANO

1- com a Revolução Industrial, as novas oportunidades de trabalho na zona urbana atraíram pessoas que haviam perdido terras e emprego no campo, devido à introdução de novas tecnologias na produção agrícola.

2-Urbanismo é o conjunto de medidas técnicas, administrativas, econômicas e sociais tomadas visandoao desenvolvimento racional e humano das cidades. A miséria e as condições insalubres em que vivia operariado nas grandes cidades industriais européias do século XIX podiam tornar-se o estopim de revoltas populares e levar à revolução socialista.

3- *No mundo desenvolvido: decorrente da transferência da população do campo ( setor primário) para as cidades, primeiro para a indústria ( setor secundário ) e depois para os serviços ( setor terciário ).
*No mundo subdesenvolvido: urbanização mais rápida a partir da década de 1950, com a população do campo assumindo atividades do terciário, principalmente na economia informal, absorvem a maior parte dessa população.

4- cidades que concentram as oportunidades econômicas, constituindo polos de atração de população.

5- *Fatores de natureza quantitativa: número de habitantes; concentração de empresas industriais, comerciais e de serviços; concentração de capital e de investimento de capital.
*Fatores de natureza qualitativa: infra -estrutura moderna; maior oferta de atividades culturais; centros avançados de educação formal; meio técnico-cientifico-informacional; oportunidades de ascensão social.

CORREÇÃO- FOCOS DE CONFLITO - 2° ANO / 4° PERÍODO

1- F-F-V-V

2- O povo basco corresponde a um grupo social de origem não identificada e que, provavelmente teria chegado à Península Ibérica a cerca de 200 anos.

3- As ideias do ETA são separatistas e socialistas. Esse movimento atua com atentados, sobretudo às autoridades.

4- O motivo do conflito é a luta entre católicos e protestantes. Os católicos querem a reunificação da Irlanda e se opõem aos protestantes que são maioria e querem permanecer subordinados ao Reino Unido.

5- Porque não levaram em conta as disparidades étnicas existentes no continente, esse fato provocou a separação de grupos aliados, união de grupos rivais e assim por diante.

6- Por meio de ataques terroristas, atentados, homens bomba, entre outros, sempre marcado por um elevado nível de violência.

7- Em grande parte da Turquia, Iraque, Irã, Armênia e Síria.

8- Afeganistão.

9- Pela intolerância entre muçulmanos e indus na região da caxemira.

10- Estão ligados com a produção de cocaína e o narcotráfico. Esses grupos atuam exercendo infliencia de um lado paralelo, cometem assassinatos, atentados, sequestros, dentre outros.

domingo, 21 de novembro de 2010

A ORIGEM DA LINGUAGEM

- Acesse o link abaixo para responder as questões que seguem:


www.pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_da_linguagem


1-O que é a filosofia da linguagem?
2-Quais as principais questões investigadas pela filosofia de linguagem?
3-Os filósofos da linguagem não se ocupam muito do que significam palavras ou frases individuais. O que é mais importante para eles?
4-Cite algumas questões interessantes levantadas pelo aprendizado da linguagem.
5-Em sua obra Crátilo (uma obra em forma de diálogo)do que trata Platão?
6-O que os campos da metassemântica investigam?
7- Cite dois exemplos de investigação metassemântica.

DOENÇAS GLOBALIZADAS

Recentemente, doenças que são provocadas ou transmitidas por insetos, ratos e a água contaminada têm reaparecido, principalmente depois do aumento de calor proveniente do fenômeno do EL Nino e aquecimento global, que alteram o clima promovendo secas ou inundações.

O fenômeno do El Niño foi mais percebido entre 1997 e 1998, quando o aumento da temperatura (calor) vitimou milhares de pessoas em distintos lugares do planeta, os países mais atingidos foi o continente europeu, os Estados Unidos e a Índia.

A alteração climática não ocasiona reflexos somente na vida dos humanos, a elevação de temperaturas, em nível global, aumenta as chances de ocorrência de doenças oriundas de bactérias, fungos, vírus e protozoários que se estabelecem em hospedeiros de todas as espécies distribuídos em todo o planeta, sejam animais aquáticos ou terrestres.

Algumas informações acerca desse assunto foram publicadas na revista Science de 2002, a edição apresentou uma relação de possíveis problemas provenientes do aquecimento global em todos os biomas e ecossistemas. No contexto, segundo os cientistas, os corais são os que mais sofrem com a elevação das temperaturas nos oceanos, nos anos em que o fenômeno El Niño ficou mais em evidência ocorreu a incidência de doenças e mortalidades de moluscos, bem como impacto direto sobre os corais constituídos por cnidários em distintos lugares do mundo. Além dos corais, outros seres marinhos foram atingidos, especialmente as formas de vida mais frágeis.

Dentre as muitas formas de vida que podem ser afetadas pelo aquecimento global, estão as plantas, algumas delas possuem imunidade a fungos e vírus, no entanto, a variação climática pode diminuí-la.

No Havaí, algumas espécies de pássaros correm riscos por causa dos mosquitos hospedeiros da malária, nos anos 60 essa espécie de mosquito permanecia somente em áreas de relevo pouco elevado, mas com o aumento das temperaturas esses têm se dispersado para locais mais altos.

Todos os fenômenos climáticos como El Niño, La Niña, efeito estufa e o aquecimento global, têm apresentado nos últimos anos reflexos negativos daquilo que o homem realizou e ainda continua realizando na biosfera, diante das ações antrópicas, até mesmo quem não tem culpa como animais e plantas estão prejudicados, no entanto, o homem ou a sociedade como um todo ainda não despertou para a dimensão dos problemas climáticos e ambientais que podem colocar em risco a proliferação dos seres vivos nos quais o próprio homem está inserido.
Toda ação tem uma reação, dessa forma, a
natureza vêm devolvendo aquilo que nós produzimos.

ATIVIDADE:

1- Leia o texto.
2- Formule 07 pergntas e respostas. ( digite )

CAUSA DO FILOSOFAR

ARISTÓTELES

O contexto social e histórico que permitiu às pessoas a invenção da Filosofia nós já analisamos. Mas o que falta verificar é o que motivava alguns a filosofarem. Já na Antigüidade, Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) pensara a respeito:

“A admiração sempre foi, antes como agora, a causa pela qual os homens começaram a filosofar: a princípio, surpreendiam-se com as dificuldades mais comuns; depois, avançando passo a passo, tentavam explicar fenômenos maiores, como, por exemplo, as fases da lua, o curso do sol e dos astros e, finalmente, a formação do universo. Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante”.

Para filosofar, segundo Aristóteles, é preciso estar admirado com algo. Basta isso, não há Filosofia sem curiosidade, sem admiração; do contrário, se estamos acostumados com algo e não pensamos sobre ele, não há Filosofia. Olhe para sua própria vida e perceba que quando você tinha menos idade, mais você se admirava com as coisas e mais queria saber porque eram daquela forma, como funcionavam. Porém, na medida que você cresceu e acostumou-se com as coisas, deixando de se admirar com elas, deixou também de lado a atitude filosófica. Filósofos são aqueles que jamais perdem a admiração sobre os grandes ou pequenos segredos do mundo, que passam a vida toda sem deixar se acostumar com as coisas. E mais: veja como termina a citação acima – quando procuramos uma explicação sobre algo encontramo-nos “ignorantes”, descobrimos que não sabemos e que sempre há algo a descobrir. A Filosofia é, sem dúvida nenhuma, uma aventura.


ATIVIDADE:

1 – Segundo Aristóteles, qual é a causa do filosofar? Explique.



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2 – O que leva à morte do filosofar? Explique.


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3 – Como nos reconhecemos quando procuramos a explicação sobre alguma coisa? Explique.


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4 – Escolha algo que você admira e:

a) desenhe-o.







b) explique-o (escreva como ele é, pense no porquê de sua existência, se precisa de mudanças, como funciona, qual a sua causa… Enfim, filosofe).



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CORREÇÃO FILOSOFIA - 08/11/2010- 2º período

1)
a) inato: Que nasceu com o indivíduo; congênito, ingênito, inerente.

b) ideologia:Ciência que trata da formação das idéias.

c)circunscrever:1-Descrever ou traçar em redor de.2-Limitar(-se), restringir(-se).

d)dogmatismo:Conjunto das proposições que se têm por princípios inegáveis num sistema

e)misticismo:Crença religiosa ou filosófica dos místicos, que admitem comunicações ocultas entre os homens e a divindade.

f)arcáico:1 Antigo, velho. 2 Antiquado, perempto; já sem função.

g)lógica:1 Modo de raciocinar tal como de fato se exerce: Lógica natural. 2 Filos Estudo que tem por objeto determinar quais as operações que são válidas e quais as que não o são: Lógica formal, que trata dos conceitos, juízos e raciocínios, independentemente de seu conteúdo.

2)
John Locke, Thomas Hobbes, George Berkeley e David Hume

3)
René descartes

4)
Enquanto o racionalismo afirma que a razão pura (a razão sem influencia dos sentidos empíricos) é a maior fonte do conhecimento, o empirismo, pelo contrario, afirma que todo nosso conhecimento é adquirido pelos sentidos empíricos (visão, audição, tato, etc.)

5)
A lógica e a matemática.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CORREÇÃO ATIVIDADE 12/11/10

1)
a- 2550
b-7480
c-14.450
d- 4250

2) São representações elaboradas em escalas grandes _ maiores que 1:10.000

3)
a- 100.000 vezes
b- 50.000 vezes
c- 200.000 vezes
d- 200 vezes

4)
a- Maior
b- Menor

5) F-F-V-V

MINERAIS E ROCHAS

Os minerais são substâncias encontradas na natureza, formados por uma composição química equilibrada, resultante de milhões de anos de processos inorgânicos (ação do calor, pressão, etc). A maioria dos minerais é sólido, como feldspato, mica, quartzo, mas há alguns líquidos, como a água e o mercúrio. As rochas são formadas por dois ou mais minerais agrupados. Existem três classificações para as rochas, de acordo com a sua formação: magmaticas, sedimentares e metamórficas.

Rochas Magmáticas

As rochas magmáticas, ou ígneas, como também são chamadas, são formadas pelo magma solidificado expelido por vulcões, e ainda podem ser subdivididas em dois tipos: intrusivas e extrusivas;
-Rochas magmáticas intrusivas
São as rochas formadas pelo magma que se solidificou em grandes profundidades. O granito é uma das variedades desse tipo de rocha. No Brasil, algumas serras são formadas de granito, como a da Mantiqueira, do Mar, e algumas serras do Planalto Residual Norte-Amazônico.

-Rochas magmáticas extrusivas

São as rochas que são formadas pelo magma solidificado na superfície. Um exemplo de rocha extrusiva é o basalto.

-Rochas Sedimentares

São formadas através da sedimentação de partículas de outras rochas existentes ou de materiais orgânicos. As rochas sedimentares podem ser divididas em três tipos: clásticas, orgânicas e químicas.
- Clásticas
Também chamada de rochas sedimentares detríticas, são formadas por detritos de outras rochas antigas. Como exemplo de rocha clastica, existe o Arenito, Tilito, etc.

-As rochas sedimentares orgânicas são formadas por restos de animais e vegetais mortos, que vão se acumulando em alguns locais, e através de grande pressão e temperatura, dão origem á rochas e minerais como calcário, carvão mineral, petróleo, etc.

- Químicas
São formadas quando o líquido (água) onde os sedimentos de rocha estão dispersos, se torna saturado. As rochas químicas em geral formam cristais. Ex: calcita, aragonita, dolomita, estalactites e estalagmites.

Rochas Metamórficas

As rochas metamorficas são rochas que sofreram alterações na sua estrutura em decorrência de altas pressões e temperaturas. Exemplos de rochas metamorficas são o mármore, quartzo, etc.

ATIVIDADE:
1 - O que são minerais e como eles são formados?
2- Quais são as três classificações para as rochas?
3- Como são formadas rochas magmáticas?
4- Dê exemplo de uma das variedades de rocha magmática intrusiva.
5- Dê um exemplo de rocha magamática extrusiva.
6- Como são formadas as rochas sedimentares?
7- As rochas sedimentares podem ser divididas em três tipos. Quais são eles?
8- O que são rochas metamórficas?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O ÁRTICO



O Ártico é a região no Pólo Norte que se encontra dentro do Círculo Polar Ártico (paralelo que limita o Pólo Norte do planeta) e abrange algumas localidades ao redor onde a temperatura no verão inferior a 10ºC. Fazem parte da região Ártica territórios da Rússia, Escandinávia, Alasca, Canadá, Groenlândia e o Oceano Ártico.

O primeiro navio a chegar ao Pólo Norte foi o quebra-gelo nuclear “Arktika” em 1977, mas, antes dele o primeiro explorador a chegar ao Pólo Norte foi Robert Edwin Peary e seu assistente Matthew Henson acompanhados de mais 5 esquimós em 1909.

O Ártico é um local de temperaturas baixas constantes que o mantém congelado durante quase todo o ano e podem chegar a -60ºC, o que também contribuiu para a baixa densidade demográfica do local. A população do Ártico se restringe às regiões mais ao norte dos continentes que o circundam, sendo que o Pólo Norte é inabitado. As principais cidades da região são Murmansk e Norilsk na Rússia com 325.100 e 135.000 habitantes respectivamente.

Os principais habitantes do Ártico são os esquimós que ficam em regiões do Canadá, Sibéria, Alasca e Groenlândia. São famosos pelos seus trenós puxados por cães e por terem baixa estatura, olhos puxados e maçãs do rosto salientes. Estima-se que atualmente existam mais de 100 mil esquimós no Ártico.

Acredita-se que os esquimós siberianos sejam descendentes de tribos mongóis que teriam migrado para a região e se estabelecido por lá com seus cães por volta de 1.000 a.C. Os esquimós na verdade, distribuem-se em diversos grupos diferentes com dialetos característicos como os Inuit, Alutiit, Yuoik e Inupiat.

O chamado Pólo Norte (que faz parte da região Ártica) é uma enorme calota de gelo que permanece congelada durante todo o ano, podendo dobrar de tamanho no inverno. Às placas de gelo que se formam sobre o mar dá-se o nome de banquisas.

Na região Ártica encontramos a última faixa de floresta perene, a Taiga. Também conhecida como floresta de coníferas ou floresta boreal, ela pode ser encontrada em regiões do Canadá, Alasca, Groenlândia, Sibéria e outras regiões fora do Ártico, assim como a Tundra, que também é característica de climas frios.

Quanto a fauna, na região Ártica podem ser encontrados os ursos polares, a rena, o caribu, o boi almiscarado, a baleia, o leão marinho, o narval, e diversas espécies de peixes como o salmão e o bacalhau.

Contudo, não se deve confundir o Pólo Norte Magnético com o Pólo Norte Geográfico. O primeiro não tem uma posição fixa. Acredita-se inclusive que em algum momento da história o Pólo Norte tenha estado no hemisfério sul do planeta. Aliás, o Pólo Norte Magnético de que falamos, na verdade está mais próximo do Pólo Sul (e não no norte). O que acontece é que para facilitar a navegação, convencionou-se chamá-lo de Pólo Norte (mesmo que ele seja o sul) para que não houvesse confusão entre as coordenadas.

Esse fenômeno ocorre porque as correntes elétricas que fluem no núcleo metálico em estado de fusão no centro da terra gerariam o campo magnético do planeta (digo gerariam porque, na verdade, os fenômenos que criam o campo magnética ainda não são de todo conhecidos). A existência desse campo magnético, por sua vez, gera um fenômeno conhecido como aurora boreal que ocorre quando as partículas eletricamente carregadas, transportadas pelo vento solar, chocam a grande velocidade com os átomos e moléculas da atmosfera terrestre, provocando uma excitação dos átomos e moléculas que emitem um fotão luminoso quando se descarregam.

ATIVIDADE:
1- O Ártico corresponde a qual região?
2- Quem foi o primeiro explorador a chegar no polo norte, e quando isso aconteceu?
3- A população do Ártico se restringe a quais regiões?
4- Caracterize a temperaura do Ártico.
5- Quem são os principais habitantes do Ártico, e qual a fama deles?
6- Qual o nome das placas de gelo que se formam sobre o mar?
7-Caracterize a flora ( vegetação )da região Ártica.
8-Caracterize a fauna da região.
9-Que fenômeno gera, e quando acontece a aurora boreal?













terça-feira, 9 de novembro de 2010

CLASSIFICAÇÕES DAS CIDADES

As cidades podem ser classificadas quanto à origem. Nesses termos, encontram-se duas categorias:

• cidades espontâneas ou naturais: constituem a maioria das cidades do planeta e foram formadas, através dos tempos, em locais que apresentavam algum tipo de vantagem para seu primitivo grupo populacional.

É o caso de cidades que se localizam às margens de mares e de rios, que proporcionam alimentação e facilidade de transporte, por exemplo. Mas é também o caso de cidades que surgiram em torno de castelos, nos entroncamentos de estradas ou em rotas comerciais, que ofereciam respectivamente garantia de segurança, facilidade de deslocamento ou oportunidade de negócios.

Alguns exemplos: Londres (Reino Unido), Moscou (Rússia), Paris (França), Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil).
• cidades planejadas: aquelas que são intencionalmente criadas em locais previamente escolhidos, implantadas em períodos temporais relativamente breves, com finalidade de caráter geopolítico.

Em geral, as cidades planejadas têm seu planejamento rapidamente atropelado pelo crescimento populacional, o que faz o traçado original sucumbir diante da espontaneidade com que a população se espalha pelo seu entorno ou por seu interior.

O exemplo máximo que se poderia dar do fenômeno, em termos brasileiros, é Brasília, planejada para acolher 500 mil habitantes, mas já teve esse número multiplicado por quatro, de acordo com o censo de 2000.

Outros exemplos: Camberra (Austrália), Islamabad (Paquistão), Belo Horizonte e Goiânia (Brasil).

Função principal
Este é um outro critério de classificação das cidades que leva em conta fatores de ordem política, econômica, histórica ou cultural. É essencial atentar para o adjetivo "principal", pois as cidades não apresentam uma função única, porém uma que predomina sobre as demais. Por sua função principal, podem-se distinguir as cidades a partir das seguintes categorias:
• Político-administrativas: Washington (EUA), Berlim (Alemanha), Brasília (Brasil);
• Industriais: Detroit (EUA), Manchester (Reino Unido), Volta Redonda (Brasil);
• Portuárias: Roterdã (Holanda), Hamburgo (Alemanha), Santos (Brasil);
• Religiosas: Jerusalém (Israel); Varanasi (Índia), Aparecida (Brasil);
• Históricas: Atenas (Grécia), Florença (Itália), Ouro Preto (Brasil)
• Tecnológicas: Boston (EUA), Bangalore (Índia), Campinas (Brasil)
• Turísticas: Miami (EUA), Katmandu (Nepal), Salvador (Brasil)

No entanto, é muito importante observar que são várias as cidades multifuncionais onde vários das funções acima mencionadas podem ser observadas simultaneamente e é impossível se dizer que uma predomina sobre a outra.

Tome-se como exemplo o caso de Jerusalém, capital de Israel e, portanto, sua sede político-administrativa. Jerusalém é ainda, inquestionavelmente, uma cidade em que os aspectos religiosos, históricos e turísticos merecem destaque.

Do mesmo modo, o Rio de Janeiro, no Brasil, que já foi a capital federal, continua sendo a sede político-administrativa do Estado do Rio de Janeiro, é um pólo turístico internacional, concentra indústrias e conserva sítios históricos de importância ímpar.

Conurbação, metrópoles e megalópoles
No estudo das cidades, deve-se levar em consideração dois fenômenos que permitem estabelecer outras possibilidades de classificação. Em primeiro lugar, deve-se saber que a expansão horizontal de um sítio urbano (a área efetivamente ocupada pela cidade) pode fazer com que ele se junte e misture a outro sítio urbano, de modo que seus limites geográficos mal podem ser distinguidos.

A esse fenômeno dá-se o nome de conurbação e é ele quem gera as metrópoles, ou seja, a união de várias cidades que funcionam, na prática, como uma única cidade. Diversas capitais brasileiras já passaram pelo fenômeno e constituem regiões metropolitanas, embora a metrópole brasileira por excelência seja a Grande São Paulo, cujo núcleo é formado por São Paulo/Capital e o ABCD (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema), embora conte, em seu total, com 39 cidades.

Nos países desenvolvidos, as regiões metropolitanas podem estar de tal forma interligadas e existir entre elas tamanha circulação de pessoas, serviços, mercadorias, capital e informações que se formam as megalópoles. Nos Estados Unidos, por exemplo, considera-se uma megalópole Bos-Wash, a região que se estende de Boston a Washington, incluindo grandes metrópoles como Nova York, Newark, Filadelfia e Baltimore.

Redes urbanas
Considerando-se que as cidades não estão isoladas, mas obrigatoriamente estabelecem relações com outras, pode-se porceder uma nova classificação e uma hierarquia entre diversos centros urbanos. Para isso, leva-se em conta, sobretudo, a importância e a influência econômica que uma cidade exerce em sua relação com as outras.

Assim, pode-se falar em metrópoles nacionais, como São Paulo e o Rio de Janeiro; metrópoles regionais, como Recife e Porto Alegre; em centros regionais, como Ribeirão Preto, no norte de São Paulo, ou Vitória da Conquista, no sul da Bahia; ou em cidades locais, que constituem a grande maioria das cidades de qualquer país.

Uma última distinção pode ser estabelecida no que se refere às metropoles. Elas podem se caracterizar como:
• Cidades globais: aquelas em que se concentra a movimentação financeira, onde se situam as sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de multinacionais, importantes universidades e centros de pesquisa. Elas dispõem da infra-estrutura necessária para a realização de negócios nacionais e internacionais, como aeroportos e/ou portos, bolsas de valores e avançados sistemas de telecomunicações, além de uma ampla rede de hotéis, bancos, centros de convenções, de eventos e de comércio.
• Megacidades: são cidades com mais de 10 milhões de habitantes.

Sendo o conceito de megacidade meramente populacional, ele pode se mesclar ao de cidade global. Nova York (EUA), Tóquio (Japão) e São Paulo (Brasil) são simultaneamente cidades globais e megacidades. A Europa apresenta diversas cidades globais que, entretanto, não são megacidades: Londres (Reino Unido), Paris (França), Milão (Itália), Frankfurt (Alemanha). A Ásia concentra diversas megacidades que, contudo, não são cidades globais: Pequim (China), Nova Délhi, Calcutá e Mumbai (Índia), Karachi (Paquistão). Na África, Lagos (Nigéria) é uma megacidade.

ATIVIDADE:

1- Leia o texto.
2- Faça 08 perguntas e respostas.

CORREÇÃO PÁG. 275/276 - 3º ANO

2-
a) Podem ser citados: camelôs, campo de futebol, feira, lan house, menores infratores, pedintes, torcidas organizadas, etc.

b) Ordem: leis normas, regras de comportamento
Contra-ordem: crime e contravenção.

c) A invasão é íntima, no caso, já que esses outdoors estão por toda a parte, tomando conta da paisagem e tornando obrigatório notá-los.

4-

a) As favelas e os desempregados são consequências do inchaço das cidades, para as quais se dirigem pessoas que, por suas próprias origens, não têm qualificação para o trabalho nas indústrias em pleno processo de automação e robotização.

b)No processo de globalização da economia, as pessoas que migram para as cidades, não obtendo colocação na indústria, acabam encontrando como opção o setor informal ou caindo na criminalidade e na contravenção.

5-

a) No Brasil mais da metade do esgoto é coletado, mas apenas 20,2% são tratados.

b) A coleta e o tratamento de esgotos fazem parte do saneamento básico, uma condição essencial para o bem- estar da população. O quadro brasileiro é bastante preocupante quanto à falta de coleta e tratamento, pois isso afeta a saúde da população, que contrai doenças , e o meio ambiente que recebe dejetos não coletados e/ou não tratados.

O CONFLITO ENTRE ISRAELENSES E PALESTINOS


A região da Palestina, no Oriente Médio, disputada por israelenses e palestinos, povos que têm a mesma origem étnica, é um dos maiores impasses da atualidade. Conflitos, atentados e várias tentativas de paz fazem parte do cenário da região nos últimos 50 anos.

A Palestina é uma estreita faixa de terra, desértica, sem petróleo e sem recursos minerais estratégicos. Os hebreus, povo do qual descendem os judeus, foram os primeiros a habitar a região (cerca de 2000 a.C.). Durante muito tempo, a região devido à sua posição estratégica, serviu de passagem entre Europa, África e Ásia e esteve sob o domínio de diversos povos, assírios, babilônios, gregos, romanos, árabes, turcos e ingleses.

Os judeus foram expulsos da Palestina pelos romanos que os dominaram. Passaram então a viver espalhados por várias regiões do mundo. Embora dispersos pelo mundo, os judeus preservaram uma profunda consciência nacional e conservaram suas tradições religiosas e seus costumes.

Com o fim do Império Romano e a criação do Islamismo, no século VII, a Palestina passou a ser dominada pelos árabes. O povo palestino lá permaneceu mesmo sem formar um país. Entre 1517 e 1917, fizeram parte do Império Otomano e durante a Primeira Guerra Mundial passaram para o controle dos ingleses.

Com a fundação do movimento sionista em 1897, que propunha o retorno dos judeus à Palestina, milhares emigraram para a área do Império Turco-Otomano. Mas a região permaneceu sob o domínio inglês até o final da Segunda Guerra Mundial.

Em 1947, uma resolução da ONU propôs a divisão da Palestina em dois Estados: um judeu (Israel) e outro árabe-palestino.

Em 14 de maio de 1948, Bem Gurion proclamou a criação do Estado de Israel.

Primeira Guerra Árabe-Isralense. Os árabes palestinos não aceitaram a partilha e atacaram Israel. Os israelenses venceram a guerra e anexaram territórios palestinos previstos pela ONU. A partir daí, o conflito entre Israel e árabes, especialmente os palestinos, tornou-se constante.

Organização para a Libertação da Palestina. Em 1964, líderes de países árabes fundaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) liderada por Yasser Arafat. A OLP é uma organização política e militar formada com a finalidade de unir os grupos palestinos em oposição à presença israelense no antigo território da Palestina.

Guerra dos Seis Dias. Em 1967, Egito, Síria e Jordânia atacam Israel, que reage com um ataque-relâmpago e vence em seis dias os três exércitos e conquista a Faixa de Gaza, o Sinai, a Cisjordânia e as Colinas de Golã.

Guerra do Yom Kippur. Em 6 de outubro de 1973, forças do Egito e da Síria lançam um ataque-surpresa contra Israel, no dia do feriado judaico do Yom Kippur (Dia do Perdão). O exército israelense, porém, contra-ataca. Os países árabes produtores de petróleo ameaçam o Ocidente com um boicote aos países que apoiaram Israel, provocando a alta dos preços do petróleo e uma crise econômica de repercussão mundial.

Acordos de paz. Com os acordos de Camp David, nos Estados Unidos, assinados pelo presidente egípcio Anuar Sadat e o primeiro-ministro israelense Menahen Begin entre 1978 e 1979, o Egito torna-se o primeiro país árabe a assinar um tratado de paz com Israel. Esses acordos estabeleciam a devolução da península do Sinai ao Egito e o reconhecimento, por parte do Egito, do Estado de Israel. Como conseqüência o Egito é expulso da Liga Árabe.

Em 13 de setembro de 1993, com a intervenção norte-americana, o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o líder palestino Yasser Arafat, líder da OLP, formalizaram um acordo de paz. Israel e a OLP se reconheceram mutuamente e foi aprovado um plano para a retirada de tropas israelenses, a devolução de áreas ocupadas e a transferência do poder à Autoridade Nacional Palestina. Os acordos possibilitaram o regresso dos refugiados palestinos. Em 1994, os palestinos obtiveram uma autonomia limitada nos territórios de Gaza e Jericó.

Defensor de planos de paz para a região, Yitzhak Rabin dividiu, em 1994, o Prêmio Nobel da Paz com Yasser Arafat. Em novembro de 1995, Yigal Amir, um judeu radical, assassina, em Tel-Aviv, o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, durante uma manifestação pacifista.

Com a morte de Rabin, Shimon Peres assume o cargo de primeiro-ministro, seguido de Benjamin Netanyahu, em 1996, que interrompeu as negociações de paz. O primeiro-ministro Ehud Barak retomou as negociações com os palestinos, mas não obteve êxito.

Em janeiro de 1996, nas primeiras eleições gerais da Palestina, Yasser Arafat é eleito para a presidência do Autogoverno Interino Palestino, na Faixa de Gaza e Cisjordânia.

Em 1998, após acordos de paz, Israel entregou porções de terra aos palestinos.

Em 2002, forças israelenses cercam Arafat na Mugata, após uma série de ataques terroristas em Israel. Proibido por Israel de deixar a Mugata (Quartel General), Arafat ficou confinado até o ano de sua morte em novembro de 2004.

A retirada unilateral de Gaza em 2005 (a decisão de retirar os colonos judeus de territórios palestinos partiu de Ariel Sharon) que significou o fim de 21 assentamentos, não abrandou o conflito. A violenta disputa entre facções palestinas desde a eleição do grupo radical Hamas, em 2006, e os foguetes disparados diariamente de Gaza contra Israel ajudaram a engavetar a proposta de retirada também da Cisjordânia.

Os destinos da região continuam incertos. Se os palestinos já conquistaram a autonomia em algumas cidades da Cisjordânia e na Faixa de Gaza, ainda não têm um Estado independente e soberano.
ATIVIDADE:
1- Marque V para verdadeiro e f para falso nas proposições que se referem ao conflito palestinos X israelenses.
a-( ) A região de Palestina é disputada por palestinos e judeus.
b-( ) A região da Palestina é rica em recursos minerais, por isso é disputada.
c-( ) Os palestinos foram os primeiros a habitar a região, por isso ela se chama Palestina.
d-( ) Yasser Arafat foi um judeu, lider da OLP.
2- Por que podemos afirmar que a região possui localização estratégica?
3- Por quem os judeus foram expulsos da Palestina?
4-Quem foram os protagonistas da Guerra dos Seis Dias? Quem foi o vencedor, e o que ele conquistou nessa guerra?
5-Na Guerra do Yon Kippur ( dia do perdão) em 06/10/1973, Israel foi atacado, mas recebeu apoio de alguns países do ocidente. De que forma os países produtores de petróleo ameaçaram aqueles que apoiaram Israel?
6-Qual foi o primeiro país a assinar acodo de paz com Israel? Que consequência esse país sofreu?
7-O que o acordo de paz assinado em setembro de 1993 possibilitou?
8-Nas primeiras eleições gerais na Palestina, quem foi eleito para a presidência?
9-Por que podemos afirmar que os destinos da região palestina continuam incertos?

A ROTAÇÃO DA TERRA





Rotação é o movimento que a Terra faz ao girar em torno de seu próprio eixo no sentido anti-horário. Não só a Terra, mas todos os planetas do sistema solar e o Sol realizam o movimento de girar em torno de si mesmo. A rotação completa da Terra (360º) dura exatamente 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos.

Esse movimento é responsável por pela existência dos dias e das noites. Quando um lado da Terra está para o lado do sol, é dia, consequentemente, do lado oposto é noite. Sem o movimento da Rotação não haveria vida na Terra, já que este movimento desempenha um papel primordial no equilíbrio de temperatura e composição química da atmosfera.

A Terra realiza o movimento de rotação a uma velocidade impressionante: medida na linha do equador, ela atinge 1,674 km/h. É mais rápida que o som, que se propaga a cerca de 1,2 mil km/h. A velocidade de rotação de Júpiter, o maior planeta do sistema solar, é de 40 mil km/h na linha do equador.

A rotação do planeta Terra ocorre de oeste para leste, ou seja, o Leste vê o nascer do sol primeiro que o Oeste. Um exemplo disso é o caso do Brasil e do Japão, onde a diferença de fusos horários é exatamente 12 horas, assim, quando no Japão são 6h da manhã, no Brasil são 6h da tarde.

ATIVIDADES:

1-marque V para verdedeiro e F para falso:

( ) No movimento de rotação a Terra gira em torno do seu próprio eixo no sentido horário.
( ) Só a Terra faz o movimento de rotação em torno do Sol.
( ) O movimento de rotação é responsável pela existência dos dias e das noites.
( ) O movimento de rotação dura aproximadamente um dia.
( ) A velocidade de rotação do planeta Júpiter é maior que a da Terra.
( ) Quando no Brasil é dia, no Japão é noite.

2- O que é movimento de rotação?
3- Em que sentido ocorre o movimento de rotação?
4- Qual hemisfério vê primeiro o nascer do sol?
5- Sem o movimento de rotação haveria vida na Terra? Justifique sua resposta.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMO SURGIU O CONCEITO

O termo desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez, em 1983, por ocasião da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU. Presidida pela então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brudtland, essa comissão propôs que o desenvolvimento econômico fosse integrado à questão ambiental, estabelecendo-se, assim, o conceito de “desenvolvimento sustentável”. Os trabalhos foram concluídos em 1987, com a apresentação de um diagnóstico dos problemas globais ambientais, conhecido como “Relatório Brundtland”. Na Eco-92 (Rio-92), essa nova forma de desenvolvimento foi amplamente difundida e aceita, e o termo ganhou força. Nessa reunião, foram assinados a agenda 21 e um conjunto amplo de documentos e tratados cobrindo biodiversidade, clima, florestas, desertificação e o acesso e uso dos recursos naturais do planeta.
O QUE SIGNIFICA

Desenvolvimento sustentável significa:“Atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas.” Isso quer dizer: usar os recursos naturais com respeito ao próximo e ao meio ambiente. Preservar os bens naturais e à dignidade humana. É o desenvolvimento que não esgota os recursos, conciliando crescimento econômico e preservação da natureza. Dados divulgados pela ONU revelam que se todos os habitantes da Terra passassem a consumir como os americanos, precisaríamos de mais 2,5 planetas como o nosso. Estamos usando muito mais os recursos naturais do que a natureza consegue repor. Em muito pouco tempo, se continuarmos nesse ritmo, não teremos água nem energia suficiente para atender às nossas necessidades. Cientistas prevêem que os conflitos serão, no futuro, decorrentes da escassez dos bens naturais.
COMO ATINGIR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A primeira etapa para conquistar o desenvolvimento sustentável é reconhecer que os recursos naturais são finitos. Usar os bens naturais, com critério e planejamento. A partir daí, traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico para a humanidade. Confunde-se muito desenvolvimento com crescimento econômico. São coisas distintas: - desenvolvimento que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais, que as atividades econômicas são incentivadas em detrimento ao esgotamento dos recursos naturais do país, é involução. É insustentável e está fadado ao insucesso. - Desenvolvimento sustentável está relacionado à qualidade, ao invés da quantidade, com a redução de matéria-prima e produtos. Implica em mudanças nos padrões de consumo e do nível de conscientização.

CONSUMO SUSTENTÁVEL É
Um modo de consumir capaz de garantir não só a satisfação das necessidades das gerações atuais, como também das futuras gerações. Isso significa optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de consumo, evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o consumo, cuidar para que os eventuais resíduos não provoquem degradação ao meio ambiente. Principalmente: ações no sentido de rever padrões insustentáveis de consumo e minorar as desigualdades sociais. Adotar a prática dos três 'erres': o primeiro R, de REDUÇÃO, que se recomenda evitar adquirir produtos desnecessários; o segundo R, de REUTILIZAÇÃO, que sugere que se reaproveite embalagens, plásticos e vidros, por exemplo; por fim, o terceiro e último R, de RECICLAGEM, que orienta separar o que pode ser transformado em outro produto ou, então, em produto semelhante.

ATIVIDADE
1- Leia o texto.
2- Faça um comentário para cada tópico.

CORREÇÃO PAG. 168/169 - 2º Período

Pág. 168
1-O Brasil tem vantagem de contar com grande potencial de geração de energia elétrica a partir de recursos renováveis, como os rios , a enorme extensão de terras agricultáveis para adquirir biomassa, a energia solar e os ventos.

2- Porque o mundo pode entrar em colapso se forem mantidos os atuais modelos de desenvolvimento econômico com base no consumo de petróleo, além disso há o problema ambiental vinculado ao uso indiscriminado dos derivados de petróleo e o fato de um terço da população mundial não dispor de energia elétrica, que é uma condição básica para o desenvolvimento econômico e social.

3- O território brasileiro é recortado por diversas bacias hidrográficas com alto potencial de produção de energia elétrica.

5- A energia solar é obtida de forma direta, por meio de células fotovoltaicas, que convertem a luz solar em eletricidade, ou indireta, por meio de construção de usinas em áreas de grande insolação, onde se instalam espelhos coletores direcionados para uma tubulação inoxidável ou compartimento que contenha só ar.

Pág. 169

1-
a) Os peixes estão adaptados ao ciclo natural de secas e cheias dos rios, o qual é desregulado pelas barragens quando há necessidade de aumentar ou reduzir o nível da represa; as represas retêm o s nutrientes; os pescadores esportistas introduzem espécies de outras regiões, que acabam devorando as espécies locais.

b) No Sudeste, além dos problemas listados no Brasil como um todo, há os agravantes da poluição e do desmatamento. A poluição é decorrente dos esgotos domésticos e industriais e do uso de agrotóxicos . O desmatamento principalmente o ciliar, promove a derrubada dos barrancos, com o assoreamento dos leitos e a redução das águas provenientes das nascentes.

2- No caso das barragens, somente com a introdução permanente das espécies locais e o controle e conscientização dos pescadores. Com relação à poluição, podem se citar os casos do Rio Tamisa na Inglaterra , e do Reno na Alemanha que foram despoluídos e protegidos por leis ambientais. Com relação aos desmatamentos, alguns casos podem ser revertidos por meio de reflorestamentoe da fiscalização rigorosa.

domingo, 7 de novembro de 2010

ANTÁRTIDA (ANTÁRTICA)

O continente onde foi registrada a temperatura mais fria de todos os tempos (-89,2°C na estação Vostok em 21/07/1983) é cercado pelos oceanos Pacífico e Atlântico e se localiza no Pólo Sul do planeta.

Com uma extensão de 14 milhões de km², a história do continente praticamente se resume à sua história de exploração. Devido às baixas temperaturas registradas (a temperatura média varia de 0°C no verão no litoral a -65ºC no inverno no interior), a Antártica é o continente mais inóspito do planeta e, por isso, possui muitas regiões ainda não exploradas pelo homem.

Durante todo o ano cerca de 98% do território permanece congelado. E no inverno sua extensão chega a aumentar até 1mil km de largura por causa do gelo.

Mesmo com montanhas que atingem em média 2.000 metros de altura (é o continente com a maior média de altitude), os ventos fortíssimos (a velocidade máxima já registrada foi de 192km/h) no continente Antártico fazem com que o tempo mude constantemente e bastante rápido e embora possua mais de 2/3 da água doce do planeta é um dos locais mais secos do mundo, pois toda a água por lá está congelada. A precipitação anual é de apenas 140mm o que faz do continente um verdadeiro deserto polar. Entretanto, esse deserto polar possui uma grande diversidade biológica.

Estima-se que na Antártica existam 150 espécies de peixes que se adaptaram para viver em locais muito frios. Devido a Convergência Antártica (encontro da Corrente Antártica Circumpolar com a correntes quentes do sul dos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico), esta região é considerada a mais nutritiva do planeta. É nesse lugar onde cresce o crustáceo que é a base da cadeia alimentar local, o krill, que serve de alimento para diversos animais marinhos. Em seus mares também, habitam criaturas como os golfinhos e as baleias (cachalotes e baleias azuis, por exemplo) que migram para regiões mais quentes no inverno. Outros habitantes são algumas espécies de focas, o lobo-marinho e o elefante marinho.

Quanto às aves, na Antártica encontram-se grandes quantidades de indivíduos da mesma espécie, mas a variedade de espécies é bem limitada. O animal típico da região é o pingüim. Chegam a ser encontradas populações com até 1,5 milhões de indivíduos. Outras aves do continente Antártico são os albatrozes, as skuas ou gaivota-rapineira além de outras espécies de gaivotas, o biguá, andorinhas do mar, espécies de pombas e os petréis (aves marítimas que podem chegar a 2,10 de envergadura).

Por causa do clima e do fato de a maior parte do solo permanecer congelada o ano todo, a flora na Antártica é bem simples. Consiste praticamente em algas, fungos, liquens, musgos e duas espécies de vegetais superiores que têm o crescimento inibido pelos animais (angiospermas e gramíneas).

Devido às suas características extremas, é o único continente que não possui população permanente e, por isso, também é o único lugar do mundo que ainda possui o ar totalmente puro. Isso se deve ao fato de que o continente é regido pelo “Tratado da Antártica” (1961), onde os países abrem mão da soberania sobre determinadas regiões do continente e fica acordado que a Antártida será usada somente para pesquisa científica com cooperação entre os países. Mais tarde em 1991, é aprovado o “Protocolo sobre Proteção Ambiental para o Tratado da Antártica” na “XI Reunião Consultiva Especial do Tratado da Antártica” que proíbe a exploração mineral que não seja para fins de pesquisa e estabelece normas de preservação ambiental.

Aliás, o maior problema que atinge a região Antártica atualmente é justamente um problema ambiental. Devido ao aquecimento do planeta cerca de 3 mil km² de geleiras derreteram entre 1998 e 1999. O evento mais preocupante até hoje, foi o desprendimento da geleira Larsen B. com cerca de 3.250 km². Mesmo assim, os cientistas afirmam que isso não contribuiu para o aumento do nível do mar nos últimos anos porque o gelo já estava no mar.

Contudo, isso significa que as correntes de ar quente que chegam ao continente passando por cima das cadeias montanhosas no verão, estão mais quentes. O que pode elevar a temperatura do interior da Antártica e contribuir para a aceleração do derretimento do gelo.

ATIVIDADE:
1- Por quais oceanos é cercada a Antártida e, onde ela se localiza?
2- Praticamente a quê se resume a história da Antártida, e por qual motivo este continente é o mais inóspito?
3-Qual crustáceo é a base da cadeia alimentar local?
4-Qua é o animal símbolo da região Antártica?
5- Caracterize a flora da Antártida.
6- Do que os países abem mão, e o que estabelece o Tratado da Antártica de 1961?
7- Qual problema ambiental atinge a região atualmente?
8- Leia o texto ( Cruzando os mares ) pág. 289 e faça um resumo .

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS

O planeta Terra é constituído em grande parte por água, no entanto, 97% são salgadas e não adequadas ao consumo humano, irrigação e animais, dessa forma restam somente 3% de água doce, mas desse percentual somente cerca de 0,8% estão disponíveis, entretanto uma parte desse percentual encontra-se poluída e uma grande parcela está nos pólos congeladas.

Diante dessas estimativas verifica-se claramente que a quantidade de água doce destinada ao consumo é bastante restrita e que requer uma preocupação em âmbito global quanto à escassez de água e o uso comedido desse importante recurso.

Até pouco tempo acreditava-se que a água era um recurso infinito, mas já é sabido que essa informação é errônea e é uma das grandes preocupações desse século, uma vez que muitos países já enfrentam dificuldades para obter água.

O elevado número de habitantes presente no planeta, grandes índices de urbanização associados ao intenso consumo das sociedades, atividades produtivas e falta de medidas ambientais que possam poupar um elemento natural indispensável à vida são alguns dos fatores ou agentes que afirmam a possibilidade de faltar água em médio prazo no mundo.

Diante dessas perspectivas, a poluição ocupa um lugar de destaque, a contaminação da água contribui para a diminuição do recurso, além de disseminar doenças, pois anualmente morrem milhões de pessoas decorrentes da contaminação hídrica.

A poluição das águas é proveniente de várias origens, dentre muitas as principais são:

• Poluição industrial: a maioria das indústrias não faz o tratamento de seus dejetos, assim são conduzidos à natureza sem maiores cuidados, quase sempre são escoados para rios e lagos, como são produtos químicos deixam um rasto de destruição ambiental em plantas e animais.

• Insumos agrícolas: na atividade agrícola são usados diversos agrotóxicos e fertilizantes, porém, além de matar pragas e adubar o solo, esses elementos químicos favorecem a contaminação dos mananciais. Quando a aplicação de ambos é realizada esses permanecem nas plantas e no solo, com a chuva uma parcela das substâncias escoa em forma de enxurrada até atingir o curso de um rio ou córrego, uma parte é absorvida pelo solo e chega ao lençol freático. Posteriormente, essa água vai abastecer propriedades rurais e cidades, contamina simultaneamente pessoas que vivem em área urbana, rural, além dos animais domésticos e silvestres que ingerem essa água levando-os, em vários casos, à morte.

• Esgoto doméstico: esse tipo de poluição das águas acontece, muitas vezes, pela omissão do Estado que não disponibiliza tratamento de esgoto à sua população, com isso todos os dejetos de origem humana são despejados diariamente em rios e lagos. Ao receber tamanha quantidade de esgoto o manancial fica sem vida e concentra diversas doenças.

ATIVIDADE:

1- Formule 08 perguntas e respostas ( digite ).

CORREÇÃO ATIVIDADE FONTES DE ENERGIA

1- Renovável ou esgotável

2-
a) fóssil
b) aeólica

3- Hidráulica

4-A quantidade de lixo nuclear e os acidentes em usinas nucleares que representam um grande perigo.

5- Porque possiu um alto custo de implantação.

6- Por ser uma fonte de entegia eficiente e por questões que envolvem a economia mundial.

7-
a) fossil
b) biomassa
c) nuclear
d) geotérmica
e) aeólica

terça-feira, 26 de outubro de 2010

FOCOS DE CONFLITO NO MUNDO

No mundo existem regiões que vivem em intensos conflitos que são oriundos de vários motivos, como luta por territórios, pela independência, por questões religiosas, recursos minerais entre outros.

Em todos os continentes é possível identificar focos de tensão que colocam em risco a paz daqueles que vivem nos locais que estão envolvidos em uma das questões acima.

Europa

No continente europeu um dos principais motivos de conflitos é a questão do povo basco. O povo basco está distribuído no nordeste da Espanha e sudoeste da França, essa etnia luta pela independência política e territorial há pelo menos 40 anos. Os bascos correspondem a um grupo social de origem não identificada e que provavelmente teria chegado à península Ibérica a cerca de 2.000 anos, em todo esse tempo as nações que estão subordinadas preservaram os principais elementos culturais como a língua (euskara ou vasconço), costumes e tradições.

A partir desse fato, no ano de 1959, foi criado um movimento com idéias socialistas e separatistas denominado de ETA (Euskadi ta Askatsuna ou Pátria Basca e Liberdade), com o surgimento desse grupo teve início os atentados, sobretudo, às autoridades.

A Irlanda do Norte (Ulster) integra o Reino Unido e por esse motivo as decisões são geradas em Londres. No caso da Irlanda do Norte o que acontece é a luta entre católicos e protestantes, os primeiros lutam há pelo menos 30 anos em busca da unificação com a República da Irlanda e se opõe contra o segundo que é a maioria e quer permanecer subordinado ao Reino Unido. O grupo responsável pelas ações é formado pela parte católica que criou o Ira (Exército Republicano Irlandês), esse realiza diversos atos terroristas, pois existe uma grande intolerância por parte dos grupos religiosos.

Outro caso de focos de conflitos no continente europeu é em relação à península balcânica, o desconforto ou descontentamento nesse caso diz respeito às questões étnicas, uma vez que estão inseridas na região diversas origens de povos, como os sérvios, croatas, eslovenos, montenegrinos, macedônios, bósnios e albaneses. As divergências contidas entre esses povos são desenvolvidas ao longo de muito tempo. O que provoca tensões nessa região é a temática nacionalista e étnica.

África

No continente africano o que motiva os conflitos é o modo pelo qual o continente foi dividido. Antes da chegada dos europeus, os africanos viviam em harmonia, pois os grupos rivais se respeitavam e isso não gerava instabilidade. No processo de colonização os países europeus se reuniram em Berlim, em uma Conferência, para definir a divisão do espaço africano para que esse fosse administrado e explorado por uma das nações envolvidas na reunião. As fronteiras impostas pelos europeus não levaram em conta as disparidades étnicas existentes no continente, esse ato equívoco provocou a separação de grupos aliados, união de grupos rivais e assim por diante. Ao agrupar de forma desordenada e sem analisar a estrutura social, cultural, religiosa promoveu uma grande instabilidade em vários pontos da África.

Ásia

Na Ásia, o principal ponto de conflito está localizado no Oriente Médio, mais precisamente no confronto entre árabes e israelenses. É comum observar nas páginas de jornal, revistas e meios de comunicação em massa os conflitos armados entre os palestinos e israelenses, geralmente são desenvolvidos por meio de ataques terroristas, atentados, homens bomba entre outros, sempre marcado por um elevado nível de violência.

No Iraque as divergências estão ligadas às questões religiosas, econômicas, territoriais e étnicas. O país é protagonista de confrontos com o Irã, Kuwait, além da divergência eterna com os Estados Unidos.

Outra questão territorial e com ideais separatistas é a respeito do povo curdo que corresponde a uma nação sem pátria, sua população é de aproximadamente 25 milhões de pessoas que estão distribuídas em grande parte da Turquia, Iraque, Irã, Armênia, Síria, esses últimos em grupos menores. A partir dos anos de 80 teve início o movimento separatista curdo na Turquia, a luta entre os rebeldes curdos e as autoridades gerou um saldo de pelo menos 40.000 mortes.

Em território afegão a instabilidade política está presente há décadas e é promovida pela religião, 20% da população são xiitas e 80% sunitas, além disso, existem as divergências e rivalidades entre as tribos nativas, promovendo um elevado número de refugiados que são de aproximadamente 3,5 milhões de pessoas.

Existe ainda no continente asiático um grande confronto entre Índia e Paquistão, foco de tensão impulsionado pela intolerância entre mulçumanos e hindus na região da caxemira, no norte da Índia e nordeste do Paquistão, área que integra o território indiano e que não é aprovado pelos paquistaneses.

A Chechênia é um pequeno território de religião mulçumana que se tornou independente da Rússia no ano de 1991, o governo russo não aceitou essa iniciativa e tal fato derivou grandes confrontos.

Existe também a questão entre a China e o Tibet. Conflito que teve início quando a China se tornou socialista, no ano de 1949 e no ano seguinte esse país integrou ao seu território o Tibet, que possui uma restrita autonomia. Na busca por uma independência total, os monges budistas se rebelaram contra os chineses, sempre liderados pelo líder espiritual Dalai Lama, no entanto, essa iniciativa foi reprimida pelo exército chinês.

A Indonésia é um país constituído por um enorme arquipélago integrado por cerca de 17.000 ilhas e abriga uma população estimada de 215 milhões de habitantes, desse total muito são de etnias e religiões distintas, o que gera uma intolerância entre os grupos rivais e automaticamente confrontos armados.

América do Sul

O ponto da América do Sul com maior instabilidade é a Colômbia, uma vez que nesse país existe um movimento de guerrilheiros denominados de FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), além do Exército de Libertação Nacional (ELN), ambas tem forte ligação com a produção de cocaína e com o narcotráfico. Esses grupos atuam exercendo influência de um estado paralelo, cometem assassinatos, atentados, seqüestros dentre outros.
Atividade:
1- Formule 07 perguntas e respostas. ( digite )

A URBANIZAÇÃO NO BRASIL

Podemos afirmar que o Brasil, hoje, é um país urbanizado. Com a saída de pessoas do campo em direção às cidades, os índices de população urbana vem aumentando sistematicamente em todo o país. A parti da década de 60, as cidades passaram por um processo de dispersão espacial, à medida que novas porções do território foram sendo apropriadas pelas atividades agropecuárias.
É considerável o numero de pessoas que trabalham em atividades rurais e residem nas cidades. As greves dos trabalhadores bóias-frias acontecem nas cidades, o lugar onde moram. São inúmeras as cidades que nasceram e cresceram em áreas do país que tem a agroindústria como impulso das atividades econômicas secundárias e terciárias.

Em virtude da modernização do campo, assiste-se a uma verdadeira expulsão dos pobres, que encontram nas grandes cidades seu único refúgio. Como as industrias absorvem cada vez menos mão-de-obra e o setor terciário apresentam um lado moderno, que exige qualificação profissional, a urbanização brasileira vem caminhando lado a lado com o aumento da pobreza e a deterioração crescente das possibilidades de vida digna aos novos cidadãos urbanos.

Os moradores da periferia, das favelas e dos cortiços tem acesso a serviços de infra-estrutura precários. O espaço urbano, quando não oferece oportunidades, multiplica a pobreza.

A REDE URBANA BRASILEIRA

Apenas a partir da década de 40, que se estruturou uma rede urbana em escala nacional. Até então, o Brasil era formado por “arquipélagos regionais” polarizados por suas metrópoles e capitais regionais. A integração econômica entre São Paulo, Zona da Mata nordestina, Meio-Norte e região Sul era extremamente frágil. Com a modernização da economia, primeiro as regiões Sul e Sudeste formaram um mercado único que, depois, incorporou o Nordeste e, mais recentemente, também o Norte e o Centro-Oeste.

As metrópoles concentravam os índices de crescimento urbano e econômico e detinham o poder político em grandes frações do território. É o caso de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. As metrópoles abrigavam, em 1950, aproximadamente 18% da população do país; em 1970, cerca de 25%; e, em 1991, mais de 30%.

A medida que a infra-estrutura de transportes e comunicações foi se expandindo pelo país, o mercado se unificou e a tendência a concentração urbano-industrial ultrapassou a escala regional, atingindo o país como um todo. Assim, os grandes pólos industriais da região Sudeste, passaram a atrair um enorme contingente de mão-de-obra das regiões que não acompanharam seu ritmo de crescimento econômico e se tornaram metrópoles nacionais. Após a Revolução de 1930, que levou Getulio Vargas ao poder, até meados da décadas de 70, o governo o federal concentrou investimentos de infra-estrutura industrial na região Sudeste, que , em conseqüência, se tornou o grande centro de atração populacional do país. Os migrantes que a região recebeu eram, constituídos por trabalhadores desqualificados e mal remunerados, que foram se concentrando na periferia das grandes cidades.

Com o passar dos anos, a periferia se expandiu demais e a precariedades do sistema de transportes urbanos levou a população de baixa renda a preferir morar em favelas e cortiços no centro das metrópoles.

A rede urbana interfere na vida das pessoas de maneiras diferentes. As pessoas de classe social mais alta podem aproveitar de tudo numa metrópole, todos os recursos estão a disposição. Mas outros que já não podem nem levar ao mercado o que produzem, são presos aos preços e as carências locais. Para estes a rede urbana não é totalmente uma realidade.

As condições de determinada região determinam a desigualdade entre as pessoas. Por isso, muitos são cidadãos diminuídos ou incompletos.


AS METRÓPOLES BRASILEIRAS

As regiões metropolitanas brasileiras foram criadas por lei aprovadas no Congresso Nacional em 1973, que as definiu como “um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infra-estrutura comum”.

A medida que as cidades vão se expandindo horizontalmente, ocorre a conurbação, ou seja, elas se tornam contínuas, plenamente integradas, e os problemas de infra-estrutura urbana são comuns ao conjunto de municípios da metrópoles.

Foram criados os conselhos deliberativos e consultivos para administrar esses problemas comuns a um conjunto de cidades. Recebe o nome de Secretária de Estado dos Negócios Metropolitanos. Na prática, acaba tomando decisões administrativas em função de determinações políticas e sob ordens do governador do estado, deixando as determinações técnicas em ultimo plano.

No Brasil, são legalmente reconhecidas treze regiões metropolitanas. Duas delas São Paulo e Rio de Janeiro são nacionais. As outras onze metrópoles, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Belém, Baixada Santista, Vitória, São Luís e Natal, são consideradas regionais por exercerem seu poder de polarização apenas em escala regional.

A baixada Santista e a região de Campinas, que, juntamente com o vale do Paraíba, formam a primeira megalópole brasileira entre São Paulo e Rio de Janeiro.


EXERCÍCIO

1- O que contribuiu para a vinda de muitos para as cidades? E com que conseqüência?

2- Como se formaram os grandes pólos regionais?

3- O que explica o fato da urbanização brasileira caminhar lado a lado com a probreza?
4- Que fato explica a grande atração de migrantes para a região Sudeste entre as décadas de 1930 a 1970?

5- As regiões metropolitanas foram criadas por lei em 1973. Como a lei define essas regiões?
6-O que é conurbação?