1-
grega
philo
sophia
2- a) Amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais.
b) Quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.
3- Amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.
4- Quem ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.
5- Pitágoras.
6- Que ela possui certas características, apresenta certas formas de pensar e de exprimir os pensamentos.
7- O pensamento chinês toma duas características ( masculino e feminino) existentes em alguns seres ( os animais e os humanos). Considera que o universo inteiro é feito da oposição entre qualidades atribuídas a dois sexo diferentes. ( o mundo é organizado pela sexualidae animal e humana).
O pensamento de Pitágoras apanha a natureza numa generalidade muito mais ampla do que a sexualidade própria de alguns seres da natureza.
8-
a)1 Fábula que relata a história dos deuses, semideuses e heróis da Antiguidade pagã. 2 Interpretação primitiva e ingênua do mundo e de sua origem.
b)1 Relativo a Platão ou à sua filosofia. 2 Desligado de interesses ou gozos materiais; ideal, casto: Amor platônico.
c)1 Parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana. 2 Conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão.
d)Qualidade de cidadão.
e)Conjunto relativamente complexo de indivíduos , permanentemente associados e equipados de padrões culturais comuns, próprios para garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais.
f)Plano ou sonho irrealizável ou de realização num futuro imprevisível.
g)1 Ciência que trata da formação das idéias. 2 Maneira de pensar que caracteriza um indivíduo ou um grupo de pessoas.
h) 1 Capacidade que o homem tem de conhecer valores e mandamentos morais e aplicá-los nas diferentes situações.
i)Aquele que não se importa com o que acontece na sociedade.
Professora de Geografia e filosofia no Colégio Estadual Drº Henrique Santillo na cidade de Senador Canedo_Go.
domingo, 29 de agosto de 2010
CORREÇÃO - FILOSOFIA- 2ºperíodo(A,B)
1- 25 séculos
2-A idéia de Aristótles era de que a filosoia era a totalidade dos conhecimentos teóricos e práticos da humanidade.
3-Ontologia ou metafísica, lógica, epistemologia, ética, filosofia política, filosofia da história, filosofia da arte ou estética, filosofia da linguagem, história da filosofia e teoria do conhecimento.
4-Os valores morais (as virtudes), da relação entre vontade e paixão, vontade e razão; finalidades e valores da ação moral; idéias de liberdade, responsabilidade, dever, obrigação, etc.
5- *Filosofia da história estuda sobre a dimensão temporal da existência humana como existência sociopolítica e cultural.
* História da filosofia estuda os diferentes períodos da filosofia;grupos de filosofossegundo os temas e problemas que abordam.
6- Filosofia política.
7- Epistemologia
8- O princípio e fundamentos últios de toda realidade, de todos os seres.
9-
a) Capacidade de julgar o que é certo ou errado de acordo com seus valores.
b) Dedicação desinteressada ao próximo.
c) Ciência que estuda a origem a estrutura e a evolução do universo.
d) O que se baseia na experiência e na observação e não em uma teoria.
e) Inquietação de consciência quanto a forma de agir. Caráter, moral.
f) Que não se interessa pelo que acontece na sociedade.
g) Aquele que simula ter sentimento, idéia, comportamento que na verdade não tem. Falso.
2-A idéia de Aristótles era de que a filosoia era a totalidade dos conhecimentos teóricos e práticos da humanidade.
3-Ontologia ou metafísica, lógica, epistemologia, ética, filosofia política, filosofia da história, filosofia da arte ou estética, filosofia da linguagem, história da filosofia e teoria do conhecimento.
4-Os valores morais (as virtudes), da relação entre vontade e paixão, vontade e razão; finalidades e valores da ação moral; idéias de liberdade, responsabilidade, dever, obrigação, etc.
5- *Filosofia da história estuda sobre a dimensão temporal da existência humana como existência sociopolítica e cultural.
* História da filosofia estuda os diferentes períodos da filosofia;grupos de filosofossegundo os temas e problemas que abordam.
6- Filosofia política.
7- Epistemologia
8- O princípio e fundamentos últios de toda realidade, de todos os seres.
9-
a) Capacidade de julgar o que é certo ou errado de acordo com seus valores.
b) Dedicação desinteressada ao próximo.
c) Ciência que estuda a origem a estrutura e a evolução do universo.
d) O que se baseia na experiência e na observação e não em uma teoria.
e) Inquietação de consciência quanto a forma de agir. Caráter, moral.
f) Que não se interessa pelo que acontece na sociedade.
g) Aquele que simula ter sentimento, idéia, comportamento que na verdade não tem. Falso.
sábado, 28 de agosto de 2010
ÁSIA
A Ásia está localizada a oeste do meridiano de Greenwich, ou seja, no oriente, o continente está situado no hemisfério norte. De todos os continentes existentes a Ásia se estabelece como o maior, sua área é de 44 milhões de quilômetros quadrados.
Os limites de fronteira que existem no continente asiático são: ao norte Oceano Glacial Ártico, ao sul Oceano Índico, a leste Oceano Pacífico, a oeste Mar Vermelho, que o separa do continente africano, o Mar Mediterrâneo e os Montes Urais que o separa da Europa.
Além de ser o maior continente do mundo, abriga cinco dos dez países mais populosos do planeta, são eles:
- China (1,3 bilhões habitantes),
- Índia (1,1 bilhão),
- Indonésia (234 milhões),
- Paquistão (169 milhões),
- Bangladesh (150 milhões),
- Japão (127 milhões).
O produto da soma de todos os paises citados representa, aproximadamente, 60% do total da população do planeta.
Devido a sua extensão territorial, o continente abrange diversas características naturais, econômicas e culturais.
Para facilitar as análises de todos os temas foi feita a regionalização do continente, a partir desse processo o continente asiático ficou dividido em Ásia boreal (onde se encontra a parte asiática da Rússia), Ásia Central (Onde está o Casaquistão, o Usbequistão, o Turcomenistão, o Quirquistão e o Tajiquistão), Oriente Médio (abriga, em grande maioria, países árabes e mulçumanos), Ásia austral (abrange a Índia e o sudeste asiático) e Extremo Oriente (composto por China, Mongólia, Taiwan, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Japão).
Informações importantes sobre a Ásia:
- É o continente mais populoso do mundo com 3,95 bilhões de habitantes (pouco mais de 60% da população mundial).
O clima da Ásia pode ser dividido em quatro regiões climáticas:
- Clima Siberiano (extremo norte da Ásia): temperatura baixíssimas, presença de tundra ao norte, taiga no centro e estepes ao sul.
- Clima Mediterrâneo (Ásia Menor): verões quentes e secos e invernos com muita chuva.
- Clima Desértico (Síria, Arábia, Índia e Irã): regiões com temperaturas elevadas durante o dia e frias à noite. Regiões áridas com baixo índice pluviométrico (chuvas).
- Clima de Monções (Ásia Oriental e Meridional): inverno seco e verão extremamente chuvoso.
- No campo econômico destaca-se o Japão (economia forte e industrializada desde o fim da Segunda Guerra Mundial), a Índia e a China. Estes últimos países vêm apresentando forte crescimento econômico desde a década de 90. O PIB (Produto Interno Bruto) da China, por exemplo, apresenta crescimento, em média, de 10% ao ano (nos últimos anos). O Bloco econômico mais importante na Ásia é a APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation, traduzido, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico). Atualmente, fazem parte 20 países e uma região administrativa especial da China (Hong Kong), sendo que a maioria é de países asiáticos (Austrália, Brunei, Chile, Canadá, China, Indonésia, , Japão, Coréia do Sul, México, Malásia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Filipinas, Rússia, Peru, Cingapura; Taiwan, Tailândia, Estados Unidos e Vietnã).
- As principais religiões seguidas no continente são: islamismo, hinduísmo e budismo.
- O analfabetismo vem diminuindo no continente, atingindo, aproximadamente, 23 % da população.
- As cidades mais populosas da Ásia são: Mumbai ou Bombaim na Índia (18,3 milhões), Calcutá na Índia (14,7 milhões) e Xangai na China (17,1 milhões) e Tóquio no Japão (12,3 milhões de habitantes).
- Países que fazem parte da Ásia: Afeganistão, Arábia Saudita, Armênia, Azerbaijão, Bahrein, Bangladesh, Brunei, Butão, Camboja, Cazaquistão, República Popular da China, Chipre, Cingapura, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Geórgia, Iêmen, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Israel, Japão, Jordânia, Kuwait, Laos, Líbano, Maldivas, Malásia, Mongólia, Mianmar, Nepal, Omã, Paquistão, Qatar, Quirguistão, Rússia, Síria, Sri Lanka, Tadjiquistão, Tailândia, Taiwan, Timor-Leste, Turcomenistão, Turquia, Uzbequistão e Vietnã.
- Territórios asiáticos: Cisjordânia, Chagos, Cocos, Faixa de Gaza, Macau, Hong Kong, e Ilhas Christimas.
- Principais rios da Ásia: Yangtze, Ienissei, Huang He, Amur, Lena, Mekong, Volga, Eufrates e Indo.
- Principais ilhas da Ásia: Grande Comore, ilhas Agalega, Sumatra, Honshu, Sulawesi, Java e Bornéu.
Os limites de fronteira que existem no continente asiático são: ao norte Oceano Glacial Ártico, ao sul Oceano Índico, a leste Oceano Pacífico, a oeste Mar Vermelho, que o separa do continente africano, o Mar Mediterrâneo e os Montes Urais que o separa da Europa.
Além de ser o maior continente do mundo, abriga cinco dos dez países mais populosos do planeta, são eles:
- China (1,3 bilhões habitantes),
- Índia (1,1 bilhão),
- Indonésia (234 milhões),
- Paquistão (169 milhões),
- Bangladesh (150 milhões),
- Japão (127 milhões).
O produto da soma de todos os paises citados representa, aproximadamente, 60% do total da população do planeta.
Devido a sua extensão territorial, o continente abrange diversas características naturais, econômicas e culturais.
Para facilitar as análises de todos os temas foi feita a regionalização do continente, a partir desse processo o continente asiático ficou dividido em Ásia boreal (onde se encontra a parte asiática da Rússia), Ásia Central (Onde está o Casaquistão, o Usbequistão, o Turcomenistão, o Quirquistão e o Tajiquistão), Oriente Médio (abriga, em grande maioria, países árabes e mulçumanos), Ásia austral (abrange a Índia e o sudeste asiático) e Extremo Oriente (composto por China, Mongólia, Taiwan, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Japão).
Informações importantes sobre a Ásia:
- É o continente mais populoso do mundo com 3,95 bilhões de habitantes (pouco mais de 60% da população mundial).
O clima da Ásia pode ser dividido em quatro regiões climáticas:
- Clima Siberiano (extremo norte da Ásia): temperatura baixíssimas, presença de tundra ao norte, taiga no centro e estepes ao sul.
- Clima Mediterrâneo (Ásia Menor): verões quentes e secos e invernos com muita chuva.
- Clima Desértico (Síria, Arábia, Índia e Irã): regiões com temperaturas elevadas durante o dia e frias à noite. Regiões áridas com baixo índice pluviométrico (chuvas).
- Clima de Monções (Ásia Oriental e Meridional): inverno seco e verão extremamente chuvoso.
- No campo econômico destaca-se o Japão (economia forte e industrializada desde o fim da Segunda Guerra Mundial), a Índia e a China. Estes últimos países vêm apresentando forte crescimento econômico desde a década de 90. O PIB (Produto Interno Bruto) da China, por exemplo, apresenta crescimento, em média, de 10% ao ano (nos últimos anos). O Bloco econômico mais importante na Ásia é a APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation, traduzido, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico). Atualmente, fazem parte 20 países e uma região administrativa especial da China (Hong Kong), sendo que a maioria é de países asiáticos (Austrália, Brunei, Chile, Canadá, China, Indonésia, , Japão, Coréia do Sul, México, Malásia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Filipinas, Rússia, Peru, Cingapura; Taiwan, Tailândia, Estados Unidos e Vietnã).
- As principais religiões seguidas no continente são: islamismo, hinduísmo e budismo.
- O analfabetismo vem diminuindo no continente, atingindo, aproximadamente, 23 % da população.
- As cidades mais populosas da Ásia são: Mumbai ou Bombaim na Índia (18,3 milhões), Calcutá na Índia (14,7 milhões) e Xangai na China (17,1 milhões) e Tóquio no Japão (12,3 milhões de habitantes).
- Países que fazem parte da Ásia: Afeganistão, Arábia Saudita, Armênia, Azerbaijão, Bahrein, Bangladesh, Brunei, Butão, Camboja, Cazaquistão, República Popular da China, Chipre, Cingapura, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Geórgia, Iêmen, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Israel, Japão, Jordânia, Kuwait, Laos, Líbano, Maldivas, Malásia, Mongólia, Mianmar, Nepal, Omã, Paquistão, Qatar, Quirguistão, Rússia, Síria, Sri Lanka, Tadjiquistão, Tailândia, Taiwan, Timor-Leste, Turcomenistão, Turquia, Uzbequistão e Vietnã.
- Territórios asiáticos: Cisjordânia, Chagos, Cocos, Faixa de Gaza, Macau, Hong Kong, e Ilhas Christimas.
- Principais rios da Ásia: Yangtze, Ienissei, Huang He, Amur, Lena, Mekong, Volga, Eufrates e Indo.
- Principais ilhas da Ásia: Grande Comore, ilhas Agalega, Sumatra, Honshu, Sulawesi, Java e Bornéu.
ATIVIDADE:
1-Qual a localização, os limites e fronteiras do continente asiático?
2-A Ásia abriga cinco dos dez países mais populosos do planeta. Quais são eles?
3-Qual região da Ásia abriga em grande maioria países árabes e muçulmanos?
4-No campo econômico quais países asiáticos se destacam e que atribuí-se esse destaque?
5-Qual o bloco econômico mais importante da Ásia?
6-Quais são as principais religiões seguidas do continente asiático?
7-Quais são as cidades mais populosas da Ásia?
8-Cite os principais:
a) Rios asiáticos:
b) Territórios asiáticos:
CAUSAS DA ORIGEM DA FILOSOFIA
Há causas para a origem da Filosofia e, agora, vamos analisar algumas delas. Perceba como cada uma delas operou uma mudança significativa no modo de pensar do homem na Antigüidade grega, permitindo a formação de coisas novas como a Filosofia, segundo Jean-Pierre Vernant.
1) Navegações: uma parte considerável da vida dos gregos relacionava-se com o mar, era de onde, por exemplo, conseguiam obter parte significativa de sua alimentação. Vivendo muito no mar, os gregos não encontraram muitos dos monstros marinhos narrados pela história oral e nem vivenciaram seres e histórias narradas por poetas. Assim, as navegações contribuíram para o que Max Weber chamou mais tarde de “desencantamento do mundo”. Fazia-se necessário um saber que explicasse os fatos ocorridos na natureza que não recorresse a histórias sobrenaturais.
2) Calendário e moeda. Viver podendo pensar o tempo abstratamente e quantificando valores para realizar trocas não é algo que sempre ocorreu na história da humanidade. Quando os gregos passaram utilizar
o calendário e a moeda, introduzida pelos fenícios, conseguiram abstrair valores como símbolo para as coisas, fazendo avançar a capacidade de matematizar e de representação. Tudo isso favoreceu um desenvolvimento mental muito significativo e com grande capacidade de abstração.
3) Escrita. Outro fator que potencializou em grande medida o poder de abstração do homem grego foi transcrever a palavra e o pensamento com símbolos: eis o alfabeto. A escrita permite o pensamento mais aguçado sobre algo quando ficamos lendo e analisando alguma coisa, como, por exemplo, uma lei. Ao ser fixada, a lei fica exposta como um bem comum de toda a cidade, um saber que não é secreto como um saber vinculado ao exercício de um sacerdote, mas propriamente público, além de estabelecer uma nova noção na atividade jurídica, a saber, uma verdade objetiva.
4) Política. Esta é a principal causa para a origem da Filosofia, já que, até agora, vimos somente a contribuição das técnicas para isso; porém, havia mais recursos técnicos no Oriente que na Grécia, e a Filosofia é uma invenção genuinamente grega, além do Oriente não ter se libertado dos mitos. Note que a palavra política é formada pelo termo grego polis , cujo significado é cidade, cidade-estado, conjunto de cidadãos que vivem em um mesmo lugar e uma mesma lei. E o mais importante: são os cidadãos que faziam suas próprias leis mediante uma assembléia. Esta prática teve início com os guerreiros que, juntos, discutiam o melhor modo de vencer ao inimigo, cada um dos guerreiros tinha o direito de falar, bastando para isso ir ao centro do círculo formado na assembléia; ao final da guerra, outras assembléias eram feitas para dividir o que foi ganho. Isto é, ocorre a prática do diálogo para a decisão, dando a todos o direito de falar e a condição de serem iguais uns aos outros e à lei partilhada entre eles. Aquele que conseguir convencer a maioria de que sua proposta é a que aproxima-se mais da verdade de como vencer aos inimigos, receberá maior número de votos. Ora, é esta a prática que o filósofo adotou mais tarde: escrevendo ou discursando, tornava pública suas idéias por considerá-las verdadeiras, por pretender encontrar a harmonia perdida do debate entre opiniões divergentes. Debater, trocar opiniões, argumentar, eis a prática democrática, eis a prática filosófica. A Filosofia nasce como uma filha da polis, como uma filha da democracia.
Eis o que Jean Pierre Vernant chamou de um “universo espiritual da polis”[6]: trata-se de um lugar com proeminência da palavra - a palavra aberta a todos e com igualdade no seu uso era o modo de fazer política; com publicidade – separação entre questões privadas e questões públicas, estabelecendo práticas abertas e democráticas em oposição aos processos secretos; com isonomia – todos eram iguais no exercício do poder e diante das leis que criaram. Além disso, este novo universo espiritual esteve acompanhado e propiciou uma “mutação mental”[7] nos homens: agora era possível explicar o mundo abstratamente excluindo o sobrenatural.
Este novo “universo espiritual da polis” foi determinante para a origem da Filosofia. O que falta sabermos, agora, é porque só algumas pessoas tornaram-se filósofos, e não todas.
1) Navegações: uma parte considerável da vida dos gregos relacionava-se com o mar, era de onde, por exemplo, conseguiam obter parte significativa de sua alimentação. Vivendo muito no mar, os gregos não encontraram muitos dos monstros marinhos narrados pela história oral e nem vivenciaram seres e histórias narradas por poetas. Assim, as navegações contribuíram para o que Max Weber chamou mais tarde de “desencantamento do mundo”. Fazia-se necessário um saber que explicasse os fatos ocorridos na natureza que não recorresse a histórias sobrenaturais.
2) Calendário e moeda. Viver podendo pensar o tempo abstratamente e quantificando valores para realizar trocas não é algo que sempre ocorreu na história da humanidade. Quando os gregos passaram utilizar
o calendário e a moeda, introduzida pelos fenícios, conseguiram abstrair valores como símbolo para as coisas, fazendo avançar a capacidade de matematizar e de representação. Tudo isso favoreceu um desenvolvimento mental muito significativo e com grande capacidade de abstração.
3) Escrita. Outro fator que potencializou em grande medida o poder de abstração do homem grego foi transcrever a palavra e o pensamento com símbolos: eis o alfabeto. A escrita permite o pensamento mais aguçado sobre algo quando ficamos lendo e analisando alguma coisa, como, por exemplo, uma lei. Ao ser fixada, a lei fica exposta como um bem comum de toda a cidade, um saber que não é secreto como um saber vinculado ao exercício de um sacerdote, mas propriamente público, além de estabelecer uma nova noção na atividade jurídica, a saber, uma verdade objetiva.
4) Política. Esta é a principal causa para a origem da Filosofia, já que, até agora, vimos somente a contribuição das técnicas para isso; porém, havia mais recursos técnicos no Oriente que na Grécia, e a Filosofia é uma invenção genuinamente grega, além do Oriente não ter se libertado dos mitos. Note que a palavra política é formada pelo termo grego polis , cujo significado é cidade, cidade-estado, conjunto de cidadãos que vivem em um mesmo lugar e uma mesma lei. E o mais importante: são os cidadãos que faziam suas próprias leis mediante uma assembléia. Esta prática teve início com os guerreiros que, juntos, discutiam o melhor modo de vencer ao inimigo, cada um dos guerreiros tinha o direito de falar, bastando para isso ir ao centro do círculo formado na assembléia; ao final da guerra, outras assembléias eram feitas para dividir o que foi ganho. Isto é, ocorre a prática do diálogo para a decisão, dando a todos o direito de falar e a condição de serem iguais uns aos outros e à lei partilhada entre eles. Aquele que conseguir convencer a maioria de que sua proposta é a que aproxima-se mais da verdade de como vencer aos inimigos, receberá maior número de votos. Ora, é esta a prática que o filósofo adotou mais tarde: escrevendo ou discursando, tornava pública suas idéias por considerá-las verdadeiras, por pretender encontrar a harmonia perdida do debate entre opiniões divergentes. Debater, trocar opiniões, argumentar, eis a prática democrática, eis a prática filosófica. A Filosofia nasce como uma filha da polis, como uma filha da democracia.
Eis o que Jean Pierre Vernant chamou de um “universo espiritual da polis”[6]: trata-se de um lugar com proeminência da palavra - a palavra aberta a todos e com igualdade no seu uso era o modo de fazer política; com publicidade – separação entre questões privadas e questões públicas, estabelecendo práticas abertas e democráticas em oposição aos processos secretos; com isonomia – todos eram iguais no exercício do poder e diante das leis que criaram. Além disso, este novo universo espiritual esteve acompanhado e propiciou uma “mutação mental”[7] nos homens: agora era possível explicar o mundo abstratamente excluindo o sobrenatural.
Este novo “universo espiritual da polis” foi determinante para a origem da Filosofia. O que falta sabermos, agora, é porque só algumas pessoas tornaram-se filósofos, e não todas.
VAMOS FILOSOFAR…
1 – Como as navegações contribuíram com uma mudança no modo de pensar dos homens da Antigüidade Grega?
2 – Como a moeda e o calendário contribuíram com uma mudança no modo de pensar dos homens da Antigüidade Grega?
3 – Como a escrita contribuiu para aumentar a capacidade de abstração dos homens na Antigüidade Grega?
4 – Por que a política é a principal causa para a origem da Filosofia na Antigüidade Grega? Responda citando também a importância dos guerreiros e sua prática democrática.
5 – O que Jean-Pierre Vernant entende por um novo “universo espiritual da polis”?
6 – As navegações, o calendário e a moeda, a escrita e a política contribuíram com a mudança no modo de pensar dos homens na Antigüidade Grega. Você considera que, hoje, a informática, com a virtualidade, pode está mudando o nosso modo de pensar? Explique.
LIBERDADE E INSTINTOS: NIETZSCHE
“Esse mundo é a vontade de potência – e nada além disso! E também vós próprios sois essa vontade de potência – e nada além disso!” (NIETZSCHE, Fragmento póstumo, 1885, 38 [12])
2.1 – Saber e fazer: uma diferença
Sabemos que, para Sócrates, ao sabermos o que é o bem, o faremos. Porém, Friedrich Nietzsche (1844-1900) acreditava que este foi um grande erro de Sócrates e de Platão: quantas vezes agimos em sentido contrário a uma ação considerada correta? As pessoas sabem que não devem mentir, mas mentem. Sabem que não devem “furar fila”, mas furam. Sabem que devem ser polidas, mas não o são. O que Nietzsche apontou é que há uma diferença entre saber e fazer: podemos conhecer muito bem uma obrigação e, mesmo assim, desrespeitá-la. Por que agimos assim? Parece que há algo a mais em nós do que pretendia Sócrates, parece que a razão não é o suficiente para explicar a liberdade.
Além da razão, há o corpo: nossos impulsos vitais, nossos instintos foram deixados de lado pela moral socrática. O “conheça-te a ti mesmo” de Sócrates foi um projeto falido, segundo Nietzsche, por não levar o corpo em conta, aquele que quis conhecer, não conheceu a si mesmo. Para Nietzsche, nossos impulsos são constituídos de forças que duelam em nós mesmos para prevalecerem uma às outras. Somos um conflito de forças que lutam entre si para sobreporem-se às outras.
Sócrates errou, segundo Nietzsche, ao pensar que nossas ações são o resultado de uma empresa exclusivamente espiritual, cada ação movida por nós é o resultado de forças instintivas que lutam entre si e impulsionam o corpo. E não se trata apenas do corpo do homem, mas de algo que acontece em toda a natureza: em cada célula de cada ser vivo há esta luta, nem os seres microscópicos escapam destas forças. São forças que não param de duelar em um só momento e cada uma delas procura ser a mais potente – essa é a teoria nietzschiana da vontade de potência. Por isso, o filósofo pensou que não era possível explicar nossa conduta e nossa liberdade apenas por nossa razão, como desejou Sócrates. É preciso respeitar nossa natureza instintiva: “Esse mundo é a vontade de potência – e nada além disso! E também vós próprios sois essa vontade de potência – e nada além disso!”[2]
Friedrich Nietzsche (1844-1900)
Sabemos que, para Sócrates, ao sabermos o que é o bem, o faremos. Porém, Friedrich Nietzsche (1844-1900) acreditava que este foi um grande erro de Sócrates e de Platão: quantas vezes agimos em sentido contrário a uma ação considerada correta? As pessoas sabem que não devem mentir, mas mentem. Sabem que não devem “furar fila”, mas furam. Sabem que devem ser polidas, mas não o são. O que Nietzsche apontou é que há uma diferença entre saber e fazer: podemos conhecer muito bem uma obrigação e, mesmo assim, desrespeitá-la. Por que agimos assim? Parece que há algo a mais em nós do que pretendia Sócrates, parece que a razão não é o suficiente para explicar a liberdade.
Além da razão, há o corpo: nossos impulsos vitais, nossos instintos foram deixados de lado pela moral socrática. O “conheça-te a ti mesmo” de Sócrates foi um projeto falido, segundo Nietzsche, por não levar o corpo em conta, aquele que quis conhecer, não conheceu a si mesmo. Para Nietzsche, nossos impulsos são constituídos de forças que duelam em nós mesmos para prevalecerem uma às outras. Somos um conflito de forças que lutam entre si para sobreporem-se às outras.
Sócrates errou, segundo Nietzsche, ao pensar que nossas ações são o resultado de uma empresa exclusivamente espiritual, cada ação movida por nós é o resultado de forças instintivas que lutam entre si e impulsionam o corpo. E não se trata apenas do corpo do homem, mas de algo que acontece em toda a natureza: em cada célula de cada ser vivo há esta luta, nem os seres microscópicos escapam destas forças. São forças que não param de duelar em um só momento e cada uma delas procura ser a mais potente – essa é a teoria nietzschiana da vontade de potência. Por isso, o filósofo pensou que não era possível explicar nossa conduta e nossa liberdade apenas por nossa razão, como desejou Sócrates. É preciso respeitar nossa natureza instintiva: “Esse mundo é a vontade de potência – e nada além disso! E também vós próprios sois essa vontade de potência – e nada além disso!”[2]
Friedrich Nietzsche (1844-1900)
2.2 – Liberdade e impulsos: crítica da liberdade como dominação. Ou “como tornar-se o que se é”.
Para Nietzsche, somos forças que buscam vontade de potência. Imagine agora que por muitas vezes reprimimos estas forças, que agimos contra nosso próprio ser. Foi isto que aconteceu na história da humanidade, segundo o filósofo, vejamos como.
Para Nietzsche, há dois tipos de pessoas: as que são fortes como aves de rapina e as que são fracas como ovelhas. As aves de rapina também são chamadas de fortes, senhores, nobres e as ovelhas são chamadas de fracas, escravas, ressentidas. As aves de rapina têm força para realizarem aquilo que querem e, se tiverem o desejo de capturar ovelhas, elas conseguirão se impor, afinal são mais fortes. Já as ovelhas, para se defenderem, farão com que a força das aves de rapina não se manifeste, darão um “golpe de mestre”[3] e enganarão as aves de rapina com uma “fábrica de mentiras”[4]: a impotência passa a ser considerada virtude e bondade, a fraqueza passa a ser considerada mérito. As ovelhas fazem as aves de rapina acreditarem em um reino de Deus, onde seriam punidas caso efetivassem sua força.
Como há dois tipos de pessoas, há dois tipos de moral: como os fortes dizem sim a si mesmos, vêem-se como bons, como fortes, e desprezam as ovelhas, já que são seres fracos, ruins. Já as ovelhas, dizem não a um outro, consideram-no mau e desejam vingança. Isto é, as ovelhas inverteram os valores e dominaram as aves de rapina com a moral socrática e com o cristianismo. Criaram o reino de Deus para punirem e vingarem-se dos que insistirem em efetivar suas forças, usaram a moral como forma de dominar as aves de rapina.
As ovelhas dizem: “Você é uma ave de rapina, mas é livre para não usar sua força, é livre para não cometer o erro de agir de acordo com sua natureza, é livre para não ser uma ave de rapina. Caso nos devore, será punida no reino de Deus”! Isto é, pecamos, mas somos livres para expiar e pagar nossa culpa; desrespeitamos as normas, mas somos livres para pagarmos a dívida. A liberdade aparece como meio de submissão das aves de rapina às ovelhas, estas sustentam a crença de que “o forte é livre para ser fraco, e ave de rapina livre para ser ovelha”[5].
Para Nietzsche, somos forças que buscam vontade de potência. Imagine agora que por muitas vezes reprimimos estas forças, que agimos contra nosso próprio ser. Foi isto que aconteceu na história da humanidade, segundo o filósofo, vejamos como.
Para Nietzsche, há dois tipos de pessoas: as que são fortes como aves de rapina e as que são fracas como ovelhas. As aves de rapina também são chamadas de fortes, senhores, nobres e as ovelhas são chamadas de fracas, escravas, ressentidas. As aves de rapina têm força para realizarem aquilo que querem e, se tiverem o desejo de capturar ovelhas, elas conseguirão se impor, afinal são mais fortes. Já as ovelhas, para se defenderem, farão com que a força das aves de rapina não se manifeste, darão um “golpe de mestre”[3] e enganarão as aves de rapina com uma “fábrica de mentiras”[4]: a impotência passa a ser considerada virtude e bondade, a fraqueza passa a ser considerada mérito. As ovelhas fazem as aves de rapina acreditarem em um reino de Deus, onde seriam punidas caso efetivassem sua força.
Como há dois tipos de pessoas, há dois tipos de moral: como os fortes dizem sim a si mesmos, vêem-se como bons, como fortes, e desprezam as ovelhas, já que são seres fracos, ruins. Já as ovelhas, dizem não a um outro, consideram-no mau e desejam vingança. Isto é, as ovelhas inverteram os valores e dominaram as aves de rapina com a moral socrática e com o cristianismo. Criaram o reino de Deus para punirem e vingarem-se dos que insistirem em efetivar suas forças, usaram a moral como forma de dominar as aves de rapina.
As ovelhas dizem: “Você é uma ave de rapina, mas é livre para não usar sua força, é livre para não cometer o erro de agir de acordo com sua natureza, é livre para não ser uma ave de rapina. Caso nos devore, será punida no reino de Deus”! Isto é, pecamos, mas somos livres para expiar e pagar nossa culpa; desrespeitamos as normas, mas somos livres para pagarmos a dívida. A liberdade aparece como meio de submissão das aves de rapina às ovelhas, estas sustentam a crença de que “o forte é livre para ser fraco, e ave de rapina livre para ser ovelha”[5].
AVES DE RAPINA OVELHAS
Fortes, senhores, nobres. Fracas, escravas, ressentidas.
Como são muito fortes, dizem sim a si mesmas. Como são fracas, dizem não a um outro, a alguém que não são elas mesmas.
Consideram a si mesmos como boas e as outras como ruins. Inventaram o desprezo. Consideram a si mesmas como boas e as outras como maus. Inventaram a vingança.
Acreditaram na fábrica de mentiras (moral) das ovelhas e foram dominadas por elas. Inverteram a moral inventaram o reino de Deus para dominarem as aves de rapina.
Como os fortes acreditaram, a conseqüência para a sua liberdade foi trágica: foram dominados por quem era mais fraco que eles e dominados por uma liberdade servil, isto é, uma liberdade de se aceitar o que não se é – os fortes escolhem não exercer sua força para não serem punidos no reino de Deus. Ao invés de agirem de acordo com seus instintos, os reprimem com a razão. O caminho que Nietzsche trilha para que as aves de rapina voltem a ser livres é somente um:
“Como tornar-se o que se é”[6]
- Dizer não à moral, instrumento dos fracos para dominar os fortes;
- que a ave de rapina seja ave de rapina;
- a liberdade reside em não se deixar escravizar pela razão que os fracos impuseram aos fortes. A liberdade está nos impulsos vitais não reprimidos pela moral.
VAMOS FILOSOFAR…Fortes, senhores, nobres. Fracas, escravas, ressentidas.
Como são muito fortes, dizem sim a si mesmas. Como são fracas, dizem não a um outro, a alguém que não são elas mesmas.
Consideram a si mesmos como boas e as outras como ruins. Inventaram o desprezo. Consideram a si mesmas como boas e as outras como maus. Inventaram a vingança.
Acreditaram na fábrica de mentiras (moral) das ovelhas e foram dominadas por elas. Inverteram a moral inventaram o reino de Deus para dominarem as aves de rapina.
Como os fortes acreditaram, a conseqüência para a sua liberdade foi trágica: foram dominados por quem era mais fraco que eles e dominados por uma liberdade servil, isto é, uma liberdade de se aceitar o que não se é – os fortes escolhem não exercer sua força para não serem punidos no reino de Deus. Ao invés de agirem de acordo com seus instintos, os reprimem com a razão. O caminho que Nietzsche trilha para que as aves de rapina voltem a ser livres é somente um:
“Como tornar-se o que se é”[6]
- Dizer não à moral, instrumento dos fracos para dominar os fortes;
- que a ave de rapina seja ave de rapina;
- a liberdade reside em não se deixar escravizar pela razão que os fracos impuseram aos fortes. A liberdade está nos impulsos vitais não reprimidos pela moral.
1 – Sócrates pensava que para fazer o bem, bastaria sabê-lo. Nietzsche concordou com ele? Explique.
2 – Nietzsche considerava o “conheça-te a ti mesmo”, de Sócrates, um projeto que atingiu seu objetivo? Explique.
3 – Para Nietzsche, como funciona nossa natureza instintiva?
4 – Quem são e como se caracterizam os dois tipos de pessoas que houve em nossa história, segundo Nietzsche?
5 – O que fizeram as ovelhas para que as aves de rapina não exercessem sua força sobre elas?
6 – Explique a origem do desprezo e da vingança a partir do pensamento de Nietzsche.
7 – Como é a liberdade que as ovelhas oferecem às aves de rapina? Nietzsche concorda com ela? Explique.
8 – Para Nietzsche, o que as aves de rapina devem fazer para voltarem a ser livres?
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
O BRASIL NO MUNDO GLOBALIZADO
Neste texto será mostrado como o Brasil tem procurado se desenvolver em meio a um mundo totalmente globalizado. Que medidas o Brasil adota, para se expandir economicamente? Existe multinacionais brasileiras?
Não é de agora que o Brasil apresenta transformações tecnológicas que se manifestam na sociedade brasileira. Mas foi desde 1990 que a globalização teve maior impacto. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises: déficit público elevado; escassez de financiamento para atividade produtiva e para ampliação de infra-estrutura; inflação; no final da década de 80 a inflação chegou a 80% ao mês, e os preços subiam diariamente.
No inicio da década de 90, o Brasil passa a adotar idéias liberais, abrindo o seu mercado interno, criando maior liberdade para a entrada de mercadorias e de investimentos externos, derrubando assim, algumas barreiras protecionistas. A idéia era ter o capital estrangeiro como ajuda para retomar ao crescimento econômico.
Alegava-se que a economia ia ser beneficente para as empresas nacionais, estimulando o desenvolvimento e recuperar atrasos em alguns setores. Esperava-se, que a economia brasileira fosse mais competitiva, em a ajuda de subsídios e protecionismo.
Subdesenvolvimento
O subdesenvolvimento se caracteriza por problemas sociais e econômicos no interior de um país. Mas nem todos os países subdesenvolvidos são iguais entre si. Alguns tem elevada capacidade de produção e atraem investimentos do exterior, como é o caso do Brasil. Outros estão praticamente excluídos da ordem econômica mundial e depende de ajuda humanitária para a sobrevivência da população.
Isso mostra que o processo da globalização tem sido bem diferentes entre os países ricos e os pobres, sendo que a pobreza tem aumentado até em países ricos.
Apesar de a globalização ter acentuado os problemas nos países do norte, tem sido bem mais grave nos países do sul, que possuem recursos limitados.
As diferenças entre os países do mundo atual são enormes. Os países do G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá) são responsáveis pela produção de cerca de 56% de toda a riqueza do mundo. Todos os outros países, aonde vivem 85% da população, produzem os 44% restantes.
Essas diferenças sócio-econômicas tendem aumentar a cada ano com o desenvolvimento técnico-científico acelerado e concentrado nos países desenvolvidos. Segundo o Relatório de 2002 do Estudo de População das Nações Unidas, cerca de três milhões de pessoas vivem com menos de três dólares por dia.
O desenvolvimento tecnológico é bem importante para o processo de globalização, e o Brasil no inicio do século XXI ocupava a 43° posição do ranking de conquistas tecnológicas.
Novas idéias?
O Consenso de Washington refere-se a um conjunto de idéias criadas, em 1989, visando ajudar no desenvolvimento da América Latina.
O economista John Willianson reuniu o consenso de alguns pontos principais propostos pelas grandes instituições financeiras. De acordo com o Concurso de Washington, os países teriam de:
- diminuir a dívida do governo, para isso promover o corte de salários e demissões dos funcionários públicos em excesso, e realizar mudanças nas leis trabalhistas, na previdência social, e na aposentadoria.
- Promover uma reforma no sistema de arrecadação e atribuição de impostos, para que as empresas pagassem meios e tivessem mais chance de competitividade.
O Consenso de Washington também propunha a abertura comercial, o aumento de facilidades para saída e entrada de capitais, e a privatização de empresas estatais.
Seguir as sugestões do Consenso não eram obrigatórias, mas eram necessário cumpri-las para receber ajuda financeira externa e atrair capitais estrangeiros.
Abrindo a Economia no Brasil
Foi por volta de 1990 que o Brasil reduziu os impostos de importação, e os produtos importados passaram a entrar de forma bem ampla no mercado brasileiro. A oferta de produtos cresceu, e os preços permaneceram os mesmos ou caíram; esses produtos importados passaram a tomar o espaço das industrias nacionais, que foram obrigadas a fechar. A balança comercial acumular déficits por vários anos no decorrer de 1990.
O governo, também, passou a incentivar por meio de incentivos fiscais e privatização das empresas estatais, os investimentos externos no Brasil.
Com a rapidez da abertura da economia brasileira, muitos empresas nacionais não se adaptaram a nova regra: “é melhor vender do que falir”. Em apenas uma década as multinacionais dobraram sua participação na economia brasileira, passaram a comprar algumas empresas nacionais ou se associaram a elas.
As multinacionais investem principalmente em tecnologia, contribuindo para a geração de cortes de empregos. De uma maneira geral, nos setores em que ocorreu a privatização, diminuíram os empregos e as condições de trabalho pioraram.
Na mesma proporção da abertura do mercado o desemprego aumentou, e a possibilidade de voltar ao mercado de trabalho fica cada vez mais distante, pois as vagas vão sendo preenchidas pelas novas tecnologias de produção e sistemas informatizados.
Mesmo com a abertura de postos de trabalho em setores que mostraram crescimento, como turismo, publicidade, telefonia, não compensaram os que foram fechados.
Poucos países adotaram amplamente as idéias neoliberais, e ingressaram de foram plena no processo de globalização. Isso ocorreu penas em alguns países da América latina, côo por exemplo o Brasil. Outros países, como a China e Índia, preferiram mais restrita e gradual, exigindo a instalação de industrias em setores estratégicos e em associações com empresas nacionais.
A partir do final do século XX, as mudanças estão sendo tão intensas que trabalhadores e empresas ainda estão tentando se adaptar a nova realidade.
A privatização das empresas permanecia no centro dessas mudanças. Mas outras mudanças ocorriam no Brasil, como a concessão para explorar os sistemas de transporte, o fim da proibição da participação de empresas estrangeiras nos setores de comunicações e o fim do monopólio da Petrobrás para exploração de petróleo.
Alegavam que as empresas estatais estavam endividadas, e só davam prejuízos, sobrevivendo apenas com a ajuda de subsídios do governo. Em alguns casos essa afirmação era verdadeira, mas em outras não, e foi nessas que ocorreram as maiores privatizações. Como por exemplo, o Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional, que, apesar de terem altas dívidas, davam bastante lucro ao Brasil, e tinham condições de cumprir os seus compromissos financeiros.
A privatização sofreu inúmeras críticas. Por exemplo: parte do dinheiro foi emprestado pelos cofres públicos, para a privatização, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Alem disso, para atrair compradores, pagar as dividas das empresas, elevou-se as tarifas de telefonia e energia.
Com a privatização de setores estratégicos, o Brasil, passou a se caracterizar por um processo de desnacionalização da economia. Em meados do século XXI, entre as 500 maiores emersas do mundo, 400 estavam instaladas no Brasil.
A ampliação das empresas estrangeiras, e da presença do capital estrangeiro não ajudou em elevar as taxas de crescimento econômico. O que ocorreu foi simplesmente a substituição da empresa nacional pelo capital estrangeiro.
Multinacionais brasileiras
As empresas brasileiras também tem participação em investimentos externos, e estão presentes em outros países. Em uma década o numero de empresas brasileiras em outros países elevou 500%. Em 2001, havia 350 empresas instaladas no exterior.
Apesar desse aumento da participação do Brasil no comércio mundial, ela continua sendo reduzida. A participação do Brasil representa cerca de 1% de todas as transações que ocorrem no mundo. As exportações brasileiras são: café, açúcar, minério de ferro e outros produtos que possuem baixo valor comercial. Por outro lado, as importações do Brasil são bens de consumo de alta tecnologia, e possuem valor elevado.
Os produtos brasileiros ainda precisam entrar as medidas protecionistas dos países desenvolvidos. Por exemplo: a agropecuária, que se tornou bem competitiva, tem dificuldades para entrar nos Estados Unidos, Japão e União Européia. Nesses países os produtos recebem taxas até ficaram com um preço elevado, e os agricultores locais recebem subsídios que são proibidos pelas regras da OMC.
O Brasil no Mercosul
As relações comerciais entre do Mercosul, tiveram avanços e vários projetos de infra-estrutura, que começaram a ser desenvolvidos com o aumento desse mercado.
Os países que fazem parte do Mercosul, representam cerca de 42% da população da América do Sul, e mais da metade do valor da economia que é produzida nesta parte do continente.
Junto com a Bolívia, que teve participação no Mercosul como membro-associado a uma zona de livre comercio, o Brasil construiu o maior gasoduto da América latina, que liga a Bolívia aos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
Em 1999, passou a surgir algumas divergências entre Brasil e Argentina. Devido a crise econômica, principalmente na Argentina, fez com que o comércio dentro do bloco sofresse uma queda. Apesar de ser uma união aduaneira, o Mercosul, tem apresentado ser semelhante a uma integração de uma zona de livre comércio.
Brasil e a Alca
O continente americano reúne, de um lado os Estados Unidos e Canadá, países desenvolvidos e com alto índice tecnológico. E do outro, países bem obres, que baseiam sua economia na agricultura ou extração mineral, como o Haiti, Bolívia, Guiana.
E o Brasil, do ponto de vista econômico, fica numa situação intermediaria. O Brasil e outros países latino-americanos, não tem condições de competir com as empresas dos Estados Unidos. E os países que se negarem a participar da Alca podem sofrer represálias, que dificultariam a sua situação econômica. Alem do mais, o Brasil é dependente da economia norte-americana, cerca de 30% das exportações brasileiras, são para os Estados Unidos.
Mas é preciso levar em consideração que o Brasil é importante para os Estados Unidos, pois sozinho corresponde a cerca de 70% da economia de toda a América do Sul.
O mercosul, junto com a Comunidade Andina (CAN), estão buscando maior integração para fortalecer sua capacidade de negociação frente aos Estados Unidos.
Mas, por enquanto, não estamos numa situação de preocupação com a Alca, pois parece que esse assunto, semelhante a muitos outros acordos, foi esquecido. Pelo menos por enquanto.
ATIVIDADE:
1) A partir de 1990 que medidas o Brasil passa a adotar, e porque?
2)Como a ampla abertura do mercado afetou as empresas nacionais?
3) Como a privatização de empresas nacionais, afetou a economia brasileira?
4) A que se refere o consenso de washington?
5) Do ponto de vista econômico, qual a situação do Brasil em relação aos outros países do continente americano?
6) Em relação a ALCA, por que o Brasil é importante para os Estados Unidos?
7) Junto com qual país membro-associado do Mercosul, o Brasil construiu o maior gasoduto da América Latina ?
Não é de agora que o Brasil apresenta transformações tecnológicas que se manifestam na sociedade brasileira. Mas foi desde 1990 que a globalização teve maior impacto. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises: déficit público elevado; escassez de financiamento para atividade produtiva e para ampliação de infra-estrutura; inflação; no final da década de 80 a inflação chegou a 80% ao mês, e os preços subiam diariamente.
No inicio da década de 90, o Brasil passa a adotar idéias liberais, abrindo o seu mercado interno, criando maior liberdade para a entrada de mercadorias e de investimentos externos, derrubando assim, algumas barreiras protecionistas. A idéia era ter o capital estrangeiro como ajuda para retomar ao crescimento econômico.
Alegava-se que a economia ia ser beneficente para as empresas nacionais, estimulando o desenvolvimento e recuperar atrasos em alguns setores. Esperava-se, que a economia brasileira fosse mais competitiva, em a ajuda de subsídios e protecionismo.
Subdesenvolvimento
O subdesenvolvimento se caracteriza por problemas sociais e econômicos no interior de um país. Mas nem todos os países subdesenvolvidos são iguais entre si. Alguns tem elevada capacidade de produção e atraem investimentos do exterior, como é o caso do Brasil. Outros estão praticamente excluídos da ordem econômica mundial e depende de ajuda humanitária para a sobrevivência da população.
Isso mostra que o processo da globalização tem sido bem diferentes entre os países ricos e os pobres, sendo que a pobreza tem aumentado até em países ricos.
Apesar de a globalização ter acentuado os problemas nos países do norte, tem sido bem mais grave nos países do sul, que possuem recursos limitados.
As diferenças entre os países do mundo atual são enormes. Os países do G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá) são responsáveis pela produção de cerca de 56% de toda a riqueza do mundo. Todos os outros países, aonde vivem 85% da população, produzem os 44% restantes.
Essas diferenças sócio-econômicas tendem aumentar a cada ano com o desenvolvimento técnico-científico acelerado e concentrado nos países desenvolvidos. Segundo o Relatório de 2002 do Estudo de População das Nações Unidas, cerca de três milhões de pessoas vivem com menos de três dólares por dia.
O desenvolvimento tecnológico é bem importante para o processo de globalização, e o Brasil no inicio do século XXI ocupava a 43° posição do ranking de conquistas tecnológicas.
Novas idéias?
O Consenso de Washington refere-se a um conjunto de idéias criadas, em 1989, visando ajudar no desenvolvimento da América Latina.
O economista John Willianson reuniu o consenso de alguns pontos principais propostos pelas grandes instituições financeiras. De acordo com o Concurso de Washington, os países teriam de:
- diminuir a dívida do governo, para isso promover o corte de salários e demissões dos funcionários públicos em excesso, e realizar mudanças nas leis trabalhistas, na previdência social, e na aposentadoria.
- Promover uma reforma no sistema de arrecadação e atribuição de impostos, para que as empresas pagassem meios e tivessem mais chance de competitividade.
O Consenso de Washington também propunha a abertura comercial, o aumento de facilidades para saída e entrada de capitais, e a privatização de empresas estatais.
Seguir as sugestões do Consenso não eram obrigatórias, mas eram necessário cumpri-las para receber ajuda financeira externa e atrair capitais estrangeiros.
Abrindo a Economia no Brasil
Foi por volta de 1990 que o Brasil reduziu os impostos de importação, e os produtos importados passaram a entrar de forma bem ampla no mercado brasileiro. A oferta de produtos cresceu, e os preços permaneceram os mesmos ou caíram; esses produtos importados passaram a tomar o espaço das industrias nacionais, que foram obrigadas a fechar. A balança comercial acumular déficits por vários anos no decorrer de 1990.
O governo, também, passou a incentivar por meio de incentivos fiscais e privatização das empresas estatais, os investimentos externos no Brasil.
Com a rapidez da abertura da economia brasileira, muitos empresas nacionais não se adaptaram a nova regra: “é melhor vender do que falir”. Em apenas uma década as multinacionais dobraram sua participação na economia brasileira, passaram a comprar algumas empresas nacionais ou se associaram a elas.
As multinacionais investem principalmente em tecnologia, contribuindo para a geração de cortes de empregos. De uma maneira geral, nos setores em que ocorreu a privatização, diminuíram os empregos e as condições de trabalho pioraram.
Na mesma proporção da abertura do mercado o desemprego aumentou, e a possibilidade de voltar ao mercado de trabalho fica cada vez mais distante, pois as vagas vão sendo preenchidas pelas novas tecnologias de produção e sistemas informatizados.
Mesmo com a abertura de postos de trabalho em setores que mostraram crescimento, como turismo, publicidade, telefonia, não compensaram os que foram fechados.
Poucos países adotaram amplamente as idéias neoliberais, e ingressaram de foram plena no processo de globalização. Isso ocorreu penas em alguns países da América latina, côo por exemplo o Brasil. Outros países, como a China e Índia, preferiram mais restrita e gradual, exigindo a instalação de industrias em setores estratégicos e em associações com empresas nacionais.
A partir do final do século XX, as mudanças estão sendo tão intensas que trabalhadores e empresas ainda estão tentando se adaptar a nova realidade.
A privatização das empresas permanecia no centro dessas mudanças. Mas outras mudanças ocorriam no Brasil, como a concessão para explorar os sistemas de transporte, o fim da proibição da participação de empresas estrangeiras nos setores de comunicações e o fim do monopólio da Petrobrás para exploração de petróleo.
Alegavam que as empresas estatais estavam endividadas, e só davam prejuízos, sobrevivendo apenas com a ajuda de subsídios do governo. Em alguns casos essa afirmação era verdadeira, mas em outras não, e foi nessas que ocorreram as maiores privatizações. Como por exemplo, o Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional, que, apesar de terem altas dívidas, davam bastante lucro ao Brasil, e tinham condições de cumprir os seus compromissos financeiros.
A privatização sofreu inúmeras críticas. Por exemplo: parte do dinheiro foi emprestado pelos cofres públicos, para a privatização, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Alem disso, para atrair compradores, pagar as dividas das empresas, elevou-se as tarifas de telefonia e energia.
Com a privatização de setores estratégicos, o Brasil, passou a se caracterizar por um processo de desnacionalização da economia. Em meados do século XXI, entre as 500 maiores emersas do mundo, 400 estavam instaladas no Brasil.
A ampliação das empresas estrangeiras, e da presença do capital estrangeiro não ajudou em elevar as taxas de crescimento econômico. O que ocorreu foi simplesmente a substituição da empresa nacional pelo capital estrangeiro.
Multinacionais brasileiras
As empresas brasileiras também tem participação em investimentos externos, e estão presentes em outros países. Em uma década o numero de empresas brasileiras em outros países elevou 500%. Em 2001, havia 350 empresas instaladas no exterior.
Apesar desse aumento da participação do Brasil no comércio mundial, ela continua sendo reduzida. A participação do Brasil representa cerca de 1% de todas as transações que ocorrem no mundo. As exportações brasileiras são: café, açúcar, minério de ferro e outros produtos que possuem baixo valor comercial. Por outro lado, as importações do Brasil são bens de consumo de alta tecnologia, e possuem valor elevado.
Os produtos brasileiros ainda precisam entrar as medidas protecionistas dos países desenvolvidos. Por exemplo: a agropecuária, que se tornou bem competitiva, tem dificuldades para entrar nos Estados Unidos, Japão e União Européia. Nesses países os produtos recebem taxas até ficaram com um preço elevado, e os agricultores locais recebem subsídios que são proibidos pelas regras da OMC.
O Brasil no Mercosul
As relações comerciais entre do Mercosul, tiveram avanços e vários projetos de infra-estrutura, que começaram a ser desenvolvidos com o aumento desse mercado.
Os países que fazem parte do Mercosul, representam cerca de 42% da população da América do Sul, e mais da metade do valor da economia que é produzida nesta parte do continente.
Junto com a Bolívia, que teve participação no Mercosul como membro-associado a uma zona de livre comercio, o Brasil construiu o maior gasoduto da América latina, que liga a Bolívia aos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
Em 1999, passou a surgir algumas divergências entre Brasil e Argentina. Devido a crise econômica, principalmente na Argentina, fez com que o comércio dentro do bloco sofresse uma queda. Apesar de ser uma união aduaneira, o Mercosul, tem apresentado ser semelhante a uma integração de uma zona de livre comércio.
Brasil e a Alca
O continente americano reúne, de um lado os Estados Unidos e Canadá, países desenvolvidos e com alto índice tecnológico. E do outro, países bem obres, que baseiam sua economia na agricultura ou extração mineral, como o Haiti, Bolívia, Guiana.
E o Brasil, do ponto de vista econômico, fica numa situação intermediaria. O Brasil e outros países latino-americanos, não tem condições de competir com as empresas dos Estados Unidos. E os países que se negarem a participar da Alca podem sofrer represálias, que dificultariam a sua situação econômica. Alem do mais, o Brasil é dependente da economia norte-americana, cerca de 30% das exportações brasileiras, são para os Estados Unidos.
Mas é preciso levar em consideração que o Brasil é importante para os Estados Unidos, pois sozinho corresponde a cerca de 70% da economia de toda a América do Sul.
O mercosul, junto com a Comunidade Andina (CAN), estão buscando maior integração para fortalecer sua capacidade de negociação frente aos Estados Unidos.
Mas, por enquanto, não estamos numa situação de preocupação com a Alca, pois parece que esse assunto, semelhante a muitos outros acordos, foi esquecido. Pelo menos por enquanto.
ATIVIDADE:
1) A partir de 1990 que medidas o Brasil passa a adotar, e porque?
2)Como a ampla abertura do mercado afetou as empresas nacionais?
3) Como a privatização de empresas nacionais, afetou a economia brasileira?
4) A que se refere o consenso de washington?
5) Do ponto de vista econômico, qual a situação do Brasil em relação aos outros países do continente americano?
6) Em relação a ALCA, por que o Brasil é importante para os Estados Unidos?
7) Junto com qual país membro-associado do Mercosul, o Brasil construiu o maior gasoduto da América Latina ?
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
FILOSOFANDO....
REFLITA E RESPONDA:
1-Qual a sua opinião a respeito da vida e do mundo?
2- A vida merece ser vivida ou simplesmente tolerada? Justifique.
3-O mundo tende a melhorar ou piorar? justifique.
4-Nossa sociedade é boa ou má? Justifique.
1-Qual a sua opinião a respeito da vida e do mundo?
2- A vida merece ser vivida ou simplesmente tolerada? Justifique.
3-O mundo tende a melhorar ou piorar? justifique.
4-Nossa sociedade é boa ou má? Justifique.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
BIOMAS E ECOSSISTEMAS
ATIVIDADE:
Leia o texto ( biomas e ecossistemas ) e formule 06 questões e respostas.
Leia o texto ( biomas e ecossistemas ) e formule 06 questões e respostas.
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